Na manhã desta sexta-feira, 04, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins (Sintras), protocolou, no Palácio Araguaia, ofício da contraproposta deliberada pela Assembleia Geral extraordinária ontem, na sede do sindicato.
Conforme a proposta dos servidores, o pagamento do índice 9,8307% da data-base 2016 deverá ser feita da seguinte maneira: 3% de implemento em janeiro de 2017; 3% de implemento em abril de 2017; 3,8307% de implemento em julho de 2017.
Quanto aos passivos dos anos de 2015 e 2016, deverá ser creditado aos servidores dentro do exercício de 2017.
E ainda no documento, os servidores ratificam que aceitam a redução da jornada de trabalho para seis horas diárias corridas (30 horas semanais) conforme reivindicação da categoria e que consta também na última proposta apresentada pelo governo.
Na proposta, a categoria condiciona também que após fechar o acordo, não deverá haver nenhuma retaliação por parte do governo aos grevistas.
As diversas retaliações já foram alvo de reclamações dos servidores em greve como implicação administração, transferência setorial dentro da unidade, transferência setorial para fora da unidade; transferência regional para outra unidade, devolução para SESAU e SECAD; corte de ponto para os dias paralisados; entre outas implicações advindas do movimento paredista.
Juntamente com o Sintras, o presidente do SINTET, José Roque Santiago, também protocolou a mesma proposta aprovada pelos servidores da educação.
O presidente do Sintra, Manoel Pereira de Miranda, informou que, após o protocolo, aguarda um posicionamento do governo sobre a proposta.
“Solicitamos que o governo nos chame para conversar e discutir a proposta dos servidores, e tentarmos pôr fim ao impasse, além de darmos uma posição a categoria sobre a proposta formulada por ela”, pontua Manoel Miranda.
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