Sintras se manifesta sobre suspensão de pagamento de acordos pelo Estado

A direção do sindicato informou na nota que a greve só aconteceu após descumprimento dos acordos firmados com a categoria

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins se manifestou sobre o comunicado emitido pela Secretaria da Administração, na manhã desta sexta-feira, 11, informando a suspensão do pagamento aos servidores em Saúde do Estado, dos adicionais de insalubridade e noturno, previstos para serem efetuados na madrugada de sábado, 12, devido à manutenção da greve. Em nota, o Sintras aponta que “a posição do Estado só fortalece o movimento paredista da classe confirmando que a greve é totalmente legal e necessária para que os servidores garantam seus pagamentos de fato”.

 

Ainda segundo o Sindicato, uma reunião que aconteceria na tarde desta sexta com o governo, solicitada pelo Sindicato para discutir as condições de trabalho dos servidores nas unidades hospitalares, foi cancelada pelo Estado.

 

A direção do sindicato informou na nota que a greve só aconteceu após descumprimento dos acordos firmados com a categoria. “O governo mais uma vez mentiu para os servidores da saúde”, ressalta o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda.

 

Confira na íntegra a nota do Sintras:

Mais uma vez o Governo do Estado do Tocantins anuncia calote aos servidores da saúde, pois desde as últimas negociações vinha afirmando a diretoria do Sintras que não pagaria os débitos pendentes com a classe em razão da ausência de saldo financeiro.

Lembrando que o último pagamento efetivado com atraso de sete dias, só foi feito após a mobilização da categoria com início do movimento paredista na última segunda-feira, 07.

Portanto, o calote premeditado a categoria foi anunciado em nota na manhã desta sexta-feira, 11, quando o governo diz que suspendeu o pagamento dos adicionais noturnos e insalubridades e outros benefícios que somam em torno de 5,9 milhões, previstos para a folha de novembro.

A posição do Estado só fortalece o movimento paredista da classe confirmando que a greve é totalmente legal e necessária para que os servidores garantam seus pagamentos de fato.

A direção do sindicato diz que a greve só aconteceu após descumprimento dos acordos firmados com a categoria. “O governo mais uma vez mentiu para os servidores da saúde”, ressalta o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda.

Para confirmar ainda mais o descaso do governo com a categoria, foi cancelada a reunião que aconteceria na tarde desta sexta-feira, 11, solicitada pelo Sintras oficialmente no dia 7 de novembro último, para discutir as condições de trabalho submetidas aos servidores nas unidades hospitalares do Estado.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde o motivo do cancelamento da reunião agendada pela própria Sesau e confirmada com o Sintras no último 4, é em virtude de compromissos externos do secretário Samuel Bonilha.

E a diretoria do sindicato esclarece que a continuidade do movimento paredista não significa porta fechada para negociação, pois o sindicato está aberto para diálogo a qualquer momento para solucionar o problema.

Comentários (0)