Com o objetivo de sensibilizar o Governo do Estado a receber os representantes dos servidores e apresentar uma proposta concreta sobre o pagamento dos retroativos da data-base 2015, além da data-base 2016, o Sisepe está convocando todos os servidores públicos estaduais para participarem do próximo passo na negociação. A concentração acontecerá no dia 5 de julho, às 16 horas, na Praça dos Girassóis, em frente ao Palácio Araguaia, cumprindo o calendário de mobilizações organizado pelo Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (MUSME-TO).
Neste primeiro momento, a concentração será realizada apenas na Capital, no entanto, outras ações estão programadas para as cidades do interior e acontecerão gradativamente. A convocação do Sisepe abrange todos os servidores públicos estaduais que residem em Palmas e são do Quadro Geral, Unitins, Adapec, Ruraltins, Itertins, Naturatins e administrativos da Sefaz, sindicalizados ou não ao Sisepe.
“Nosso objetivo é mostrar para o Governador que os servidores estão engajados nessa luta junto com os Sindicatos e não vão permitir que a data-base não seja paga”, pontuou o presidente do Sisepe-TO, Cleiton Pinheiro.
Segundo Cleiton, a deflagração de greve já foi aprovada pela categoria do Sisepe-TO durante a Assembleia Geral do dia 11 de junho. “A categoria já deliberou. O que estamos fazendo agora é cumprir os passos exigidos antes da deflagração e buscando a negociação exaustiva junto ao Governo, pois tudo isso é determinação da lei de greve. Não podemos ser negligentes nesse aspecto”, esclareceu.
Mobilizações
Além das reuniões de negociação junto ao Governo, as entidades classistas realizaram Assembleias Gerais individualizadas nas quais os servidores votaram pela aprovação do indicativo de greve. Nos últimos dias, também foram realizados protestos como a colocação de faixas em frente aos órgãos públicos e o Dia de Luto, com os servidores vestidos de preto em sinal de indignação. Agora, com a convocação para a Concentração em frente ao Palácio, os servidores pretendem continuar chamando a atenção do Governo e da população sobre a importância do pagamento da data-base, argumento que é um direito constitucional e não incide sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
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