O Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO), encaminhou ao Procurador Geral de Justiça do Tocantins, Clenan Renault de Melo Pereira, mais uma denúncia sobre o rombo no Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev).
Na denúncia, o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, argumenta que “embora por diversas vezes o Sindicato tenha encaminhado denúncias e cobrado providências contra o rombo no Igeprev, até agora não se tem os culpados pela prática, em tese, de ato de improbidade administrativa”.
O presidente disse ainda que o governo do Estado tem se mostrado incompetente para gerir o Igeprev. “Basta ver que vários ex-gestores foram condenados a devolver cerca de R$ 20 milhões aos cofres públicos por causa da má gestão do Igeprev ao longo de 22 anos”, segundo a petição.
Ainda de acordo com denúncia encaminhada ao procurador-chefe do Ministério Público Estadual (MPE), o presidente do Sisepe argumenta que nos anos de 2011 e 2012 – período em que Eduardo Siqueira Campos era presidente do Conselho de Administração do Instituto – “o Igeprev fez inúmeras aplicações temerárias em fundos ‘podres’”.
No relatório assinado por auditores do Ministério da Previdência, em agosto de 2012, aponta que o Igeprev possuía aplicações ilegais e irregulares em dez fundos de investimentos, o que teria causado prejuízos superiores a R$ 156 milhões.
O Sisepe relata também uma série de providências solicitadas em conjunto pelas entidades classistas aos órgãos de Fiscalização e Controle, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE), MPE, Procuradoria Geral da República (PGR) e no Ministério da Previdência (MP) a fim de “estancar a sangria dos cofres do Igeprev, cujo rombo pode ser superior a R$ 1 bilhão, conforme avaliação dos gestores do instituto”.
Além da denúncia, o presidente do Sisepe também suscitou preocupação com a atual gestão do Igeprev e defendeu que o Instituto seja gerido por servidores de carreira do quadro próprio do Estado. Cleiton Pinheiro afirmou que “mesmo após a posse do governador Marcelo Miranda as desconfianças e incertezas continuam em relação ao Igeprev”.
(Informações Ascom/Sisep)
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