Sobre nova denúncia, Raul Filho diz estar à disposição da justiça e que nada deve

Em nota, ex-prefeito criticou o MPE e disse que as acusações contra ele são fruto de uma vaidade em buscar exposição midiática e patrocinar morte civil de um cidadão sem formação da culpa

Ex-prefeito Raul Filho
Descrição: Ex-prefeito Raul Filho Crédito: Divulgação

Após a divulgação de uma nova denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) por suspeitas de crimes de formação de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-prefeito Raul Filho se manifestou na última quarta-feira, 12, por meio de nota à imprensa. 

 

Entenda

O ex-prefeito de Palmas Raul Filho, os ex-servidores da prefeitura de Palmas Pedro Duailibe Sobrinho e Herberth de Sousa Nogueira Júnior e os empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos (Carlinhos Cachoeira) e Antônio Cavendish Soares, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), pelos crimes de formação de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 


Veja a nota do ex-prefeito na íntegra:

 

A nova denúncia contra minha pessoa, traz agora pela primeira vez, um denunciado da empresa Delta. Antes não havia nenhum envolvido da empresa, apesar de supostamente ser a mesma a pagadora de propina.

Compreendo a ação do Estado  juiz em aplacar atos que destoam da legalidade e moralidade administrativa. Receber a denúncia e dar impulso ao processo tem como causa natural entregar a prestação jurisdicional, dando a cada um o que mereça.

Nesse contexto, coloco-me à disposição da justiça para o deslinde do processo, com a consciência de que nada devo, e certo de que os esclarecimentos verdadeiros, sem ilações, são os instrumentos que conto para provar a minha inocência e improcedência da acusação que me é dirigida.

Reputo as acusações formuladas pelo Ministério Público, despidas de conexão com a verdade, fruto de uma vaidade em buscar exposição midiática e patrocinar morte civil de um cidadão sem formação da culpa, o que é lamentável. Tenho suportado uma verdadeira devassa na minha vida desde o ano de 2008, mas se é o preço para emergir a verdade, recepciono tudo com naturalidade e respeito pois, sob hipótese alguma,   permitirei  à minha pessoa desacreditar na justiça ou me negar do dever de prestar contas ao Poder Judiciário.

Nada devo, e isso ficará demonstrado no decorrer do processo.

 

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