TJTO encaminha ao CNJ pedido de inspeção extraordinária no judiciário tocantinense

Solicitação foi encaminhada na última sexta-feira, 30, ao Corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão

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Em decorrência da Operação Máximus, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de agosto, o Poder Judiciário do Tocantins (PJTO) encaminhou na última sexta-feira, 30, solicitação à Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) para que seja efetuada com a maior brevidade possível uma inspeção extraordinária por parte do CNJ no Judiciário tocantinense com ampla e irrestrita apuração, nos âmbitos administrativo e judicial. Confira aqui o ofício.

 

Conforme informações do PJTO, a solicitação ao CNJ faz parte do conjunto de medidas já adotadas com foco na transparência, na busca por esclarecimento dos fatos, e no cumprimento da decisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A solicitação considerou também a ampla veiculação na mídia nacional da Operação Máximus e da necessidade se afastar qualquer risco de dano à imagem e credibilidade do Poder Judiciário do Estado do Tocantins, 

 

No ofício, assinado pela presidente do TJTO, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, e pela vice-presidente, Ângela Maria Ribeiro Prudente, é relatado ao corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, que o Tribunal de Justiça do Tocantins foi alvo da operação da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão domiciliar expedidos pelo ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e que, na oportunidade, foram realizadas buscas em endereços diversos de, dentre outras pessoas, magistrados (desembargadores e juízes) do Poder Judiciário do Estado do Tocantins, incluindo a presidente e a vice-presidente do TJTO.

 

"A medida retromencionada foi realizada com o propósito de se colher elementos de informação para a instrução de procedimentos investigatórios nos quais é apurada a materialidade e respectiva autoria de infrações penais diversas", relatam as desembargadoras Etelvina e Ângela ao afirmarem que são plenamente cientes e serenas quanto às suas respectivas idoneidade, integridade e inocência dos fatos que lhes são ("genérica, lacônica e injustamente") atribuídos.

 

 

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