Tornozeleiras de mais de 350 presos do TO serão trocadas na Operação Monitorados

Secretaria da Cidadania e Justiça informou que está em andamento desde a manhã de ontem a “Operação Monitorados”, para todos os reeducandos do Tocantins que utilizam as tornozeleiras eletrônicas

Ao todo, 362 presos do semiaberto do TO utilizam tornozeleiras
Descrição: Ao todo, 362 presos do semiaberto do TO utilizam tornozeleiras Crédito: Divulgação

A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça emitiu nota pública na noite de ontem, 18, respondendo às declarações feitas pelo promotor de Justiça Sidney Fiori, em entrevista concedida a uma emissora de televisão da Capital nesta terça. O promotor, em sua fala, manifestou preocupação sobre o fim do contrato entre o Estado e a empresa Spacecom, responsável pelas tornozeleiras eletrônicas utilizadas por mais de 350 presos do sistema semiaberto do Tocantins. A nova empresa que assumirá o serviço ainda não está atuando e o promotor teme que os detentos fiquem sem monitoramento.

 

Destacando o intuito de tranquilizar a população “e acabar com a falsa sensação de insegurança”, a Secretaria de informou que está em andamento desde a manhã de ontem a “Operação Monitorados”, para todos os reeducandos do Tocantins que utilizam as tornozeleiras eletrônicas.

 

Segundo a Seciju, a operação, que seria realizada ao final do ano, foi antecipada devido ao vencimento de contrato com a empresa que era responsável pelo fornecimento do sistema de monitoração e dos equipamentos.

 

A Seciju assegurou que operação será executada nas próximas 48 horas, enquanto a nova empresa contratada troca todas as tornozeleiras em uso por novas, com tecnologia superior às atuais, tendo à frente agentes do Sistema Penitenciário, policiais militares, policiais civis e ainda servidores da Casa Militar.

 

“Desta forma, os reeducandos estão recebendo visitas surpresas para atestar a correta utilização das tornozeleiras, ou seja, sem violação de regras impostas pela Justiça para acesso ao benefício”, finalizou a Seciju.

 

A empresa Spacecom desligou o sistema aos presos na noite da última segunda, 17. A empresa cobra do Estado uma dívida de R$ 2 milhões, valor não confirmado pelo governo.  

 

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