Alunos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) se reuniram com o reitor, Márcio da Silveira, na manhã desta sexta-feira, 7, para cobrar melhorias na estrutura da Faculdade. Na sexta-feira, 31 de janeiro, uma divisória no laboratório de redação de Jornalismo, no Bloco 1, caiu e impossibilitou as aulas, prejudicando o aprendizado dos universitários.
A aluna de Arquitetura e Urbanismo Ingrid Casola participou da reunião com reitor e falou ao T1 Notícias sobre um dos prédios da universidade que sofreu grandes estragos após as chuvas dos últimos dias. “Semana passada a parede do laboratório de comunicação caiu. As salas estão cheias de goteiras, materiais quebrados. Falta até mesmo cadeiras para os professores e alunos sentarem. As goteiras são tantas que temos que desviar delas para assistir aula. O Bloco 1 da UFT, que eu estudo, está caindo aos pedaços”, afirmou.
A estudante de Jornalismo Chayla Felix confirmou ao T1 Notícias que ficou sem aula por causa da queda parede. “Seria na segunda-feira (03) a aula no laboratório de redação. Essa situação é ruim porque já perdemos a aula neste dia e na quarta-feira (05) ainda não estavam prontos as paredes da sala, e a sala continuava interditada com fita zebrada no meio do corredor”, declarou.
Outro problema informado pelos universitários é a falta de investimento nas estruturas. “A gestão tem dinheiro, mas a gente não vê ela investir na estrutura da UFT. Se constrói novos blocos e os deixam pelas metade. A biblioteca tem problemas com goteiras. Realmente não é visível nas estruturas que haja algum investimento”, afirmou o estudante de Direito Brendhon Andrade.
De acordo com informações obtidas pela reportagem, até mesmo os blocos novos da universidade estão com goteiras.
C.A fala de problemas
O Centro Acadêmico de Jornalismo emitiu uma nota nas redes sociais sobre a situação onde relataram a realidade do curso que há muito tempo, de acordo com a nota, vem sofrendo com falta de estrutura e equipamentos. “O nosso curso e outros mais antigos são ignorados e deixados de lado tanto pela reitoria quanto pela direção do campus. Infelizmente, o curso de Comunicação Social nunca foi e nem é prioridade para a reitoria”, diz a nota.
Eles afirmaram ainda em nota que já foram coagidos a não fazer nenhuma manifestação sobre a realidade do curso. “Tiveram a coragem de afirmar que estávamos prejudicando a UFT ao divulgar para as pessoas que o nosso curso não era bom”, disseram na nota.
O C.A. destacou que não é contra a gestão do reitor Márcio da Silveira, mas que quer garantir uma boa estrutura na universidade. “Isso não é nenhum tipo de favor! Queremos deixar claro, também, que não somos contra a reitoria (como eles pensam), apenas estamos exigindo melhorias independente de quem esteja sentado na cadeira”, finalizaram.
UFT
A universidade informou em sua página na última terça-feira, 4, que o trabalho para resolver os problemas ocasionados pelas chuvas já estava sendo realizado. A informação pode ser conferida aqui. Sobre a reunião com o reitor a assessoria de comunicação também informou que já foi divulgado um material sobre o assunto, que você também pode conferir aqui.
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