O Código Penal estabelece no Art. 158 a definição do crime de extorsão. Em sentido popular, o conceito de extorsão está relacionado quando alguém, mediante qualquer espécie de violência, física ou psicológica, obriga outra pessoa a fazer ou deixar de fazer alguma coisa.
Esse é exatamente o sentimento que se tem ao estacionar em Palmas. Logo você é abordado por um “vigia de carros” ou “flanelhinha” que se propõe a prestar um serviço de vigia de veículo. Todo mundo sabe que esse serviço, efetivamente não será prestado.
Isso precisa acabar.
Está a se permitir que esse contingente de pessoas, além de praticarem a extorsão a luz do dia, ainda incidem na prática delituosa da exploração dos espaços públicos, em benefício próprio.
Esse problema deve ser olhado do ponto de vista da segurança pública, do social, do trabalho, do emprego e da formação de trabalhadores qualificados.
O governo do Estado, a prefeitura de Palmas e a iniciativa privada, devem atacar e resolver esse problema, pois existem recursos financeiros para esse fim. Esse contingente enorme de flanelinhas precisa ser extirpado da cidade. É preciso transformá-los em trabalhadores qualificados, como por exemplo, para a construção civil e áreas afins. Todos sabem da enorme carência que essa cidade tem de mão-de-obra qualificada.
O que não se pode é ficar inerte diante de tamanho absurdo. Pagar por um serviço que não é prestado. Fomentar a vagabundagem. Comprometer o futuro dessas pessoas, sem dar-lhes uma oportunidade de inserí-los no mercado de trabalho.
Associado a essas ações, o policiamento ostensivo é fundamental para não permitir que se continue a extorquir o cidadão.
Não é fácil resolver o problema, mas é possível. Somos uma capital jovem e moderna, não podemos aceitar que se instalem práticas dessa natureza.
E nós cidadãos, temos em nossas mãos um instrumento importante para ajudar na solução desse problema: as redes sociais. Não deixe de fomentar o debate e de apontar as soluções.
É isso.
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