Aurora, no Sudeste tocantinense, adiante de Taguatinga pouco mais de 40 km é uma cidade pacata. Há cerca de 200 km de Luiz Eduardo Magalhães, próxima de Dianópolis e nem tão distante de Palmas é ponto de convergência dos que buscam, num final de semana prolongado como este da Semana Santa, a tranqüilidade do interior, aliada aos encantos de uma natureza exuberante.
Menor rio do mundo, no Guiness Book, o Azuis encanta quem chega. Águas límpidas e transparentes, que brotam com força de paredes pedrogosas formando o poço disputado sem cerimônia por crianças, adultos, idosos.
Por aqui, outros rios como o Sobrado vão fazendo brotar às suas margens balneários dotados de alguma infra-estrutura formada por bares e restaurantes. Rústicos, neles se pode encontrar do peixe fresquinho, ao frango caipira e uma comunidade simpática fazendo como pode o atendimento aos turistas locais e de fora.
Conversando com o ex-prefeito Geovane Tavares de Souza, que dotou o Azuis e o Balneário da infra estrutura lá existente hoje para receber os turistas, percebe-se a ansiedade da comunidade e lideranças locais em que um maior investimento seja feito nestes locais para melhor atender quem chega, e principalmente gerar renda para a comunidade.
Não só em Aurora, mas em outros pontos turísticos do Estado - como o Jalapão – falta a união de esforços entre governo, prefeitura e comunidade, par realmente fazer acontecer o turismo. Setor responsável pela geração de divisas e profissionalização de toda uma cadeia de produtos e serviços, o turismo é responsável pela projeção fantástica do Nordeste brasileiro como um dos principais destinos de turistas estran geiros, por exemplo.
Diante do potencial da pequena Aurora, seu Azuis, rios e cavernas, fico imaginando o que a vontade política, algum investimento e a soma de esforços pode fazer por lugares como este. Um Tocantins rico demais no principal: a natureza. E à espera de que sua elite dirigente olhe com carinho para este potencial.
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