Cada dia é uma novidade. Em alguns casos, o indeferimento do recurso leva à troca de um dos membros da chapa, como em Porto Nacional fez Cleiton Maia.
Em outros, como o de Dimas e Elenil, o TRE entendeu que a candidatura dos dois poderia prosseguir.
A maioria das decisões do pleno, disse um amigo advogado que acompanha o desenrolar dos processos, vem contrariando e derrubando as decisões dos juízes em primeira instância. A maioria, não todos.
Até o dia 31, informa a assessoria do Tribunal, todos os processos envolvendo recursos contra decisões devem ser analisados e votados pelo Pleno.
Passada esta etapa, os que insistirem em manter seus nomes, contrariando a decisão do Tribunal local, vai ao TSE. E na prática estarão faltando 37 dias para as eleições. Bem pouco.
É por isto que repito aqui o que eu já disse: pobre da população que vai às urnas votar em nomes que nem sempre se manterão, mesmo que vençam a disputa.
Na letra fria da lei o período para trocar vice, por exemplo, terminou. Mas, como bem disse um jurista do direito eleitoral outro dia: o que valia no começo desta eleição pode não valer no final, e vice-versa. Isto por que a jurisprudência sobre diversas questões ainda está em construção.
Conclusão para todos nós que, simples eleitores, longe da área do direito que pouco entendemos, é uma só: daqui até a véspera das eleições, muita água ainda passa por debaixo desta ponte.
O jeito é conferir todos os dias quem é e quem ainda está candidato. Sabendo que esta é uma informação que muda diariamente até 7 de outubro. E alguns, ainda correm o risco de ganhar, e não levar.
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