A nova cara da Câmara de Palmas para 2013

Os novos vereadores eleitos darão à Câmara um perfil mais arejado, mas não duvidem: a migração para a base do eleito e a discussão da presidência já começou...

 

Amigos, termina uma eleição é já começa outra. Ninguém duvide de que no caso da Câmara de Palmas, cheia de caras novas para o próximo ano, a presidência já passa pela cabeça e pelos planos, dos dois grupos políticos que vão se enfrentar por lá: oposição e situação. Ainda que em mais de dois blocos...

 

Sem considerar quem já vai migrar para a base do prefeito eleito Carlos Amastha, antes mesmo do ano terminar, algumas ponderações são importantes sobre o novo perfil da legislatura que vai começar a trabalhar em janeiro do ano que vem.

 

Dos dezenove eleitos, a segunda rodada da pesquisa Ipeto/T1 -  embora refletisse uma tendência do eleitorado – apontou doze, e o décimo terceiro, Milton Néris, que ficou entre os mais votados, mas ainda discute na justiça se poderá ou não tomar posse.

 

Pontuaram entre os primeiros, Iratã Abreu(chegou em 3o ), Lúcio Campelo (confirmado em 2o ), Rogério de Freitas, que inverteu posição com Iratã, chegando na frente dos outros 18.

 

Na nossa lista de possíveis eleitos figuraram e chegaram lá: Joel Borges, Major Negreiros, Marilon Barbosa, Emerson Coimbra, Valdemar Jr., José do Lago Folha Filho, José Hermes Damaso, Claudemir Portugal e Jucelino Rodrigues.

 

Os que podem parecer “zebras”, tinham seus votos espalhados pela cidade, ou localizados  em algum nicho específico do eleitorado. É o caso de Joaquim Maia, do PV, portuense de muitos amigos, e do professor Júnior Geo, que figurou bem na primeira rodada.

 

Etinho do Nordeste pontuava bem nas pesquisas internas de Amastha,  Cleiton Cardoso tem seu público, Gérson da Mil Coisas pontuou bem nas Arnos, Pastor João Campos foi quem melhor capitalizou o voto dos evangélicos.

 

A surpresa grande ficou por conta de Waldeson da Agesp, que bateu nomes tradicionais do PT, como Bismarque do Movimento e Ivory de Lira, presidente atual da Casa, e muito próximo do prefeito Raul Filho.

 

Perfis leves garantem bons debates

 

Entre os novos vereadores eleitos, o perfil é leve. A maioria não é político profissional, não tem tradição na política, e chega para dar novos ares ao legislativo, tão carente do sentimento de representatividade de segmentos da sociedade mais conscientes, e que estavam meio “órfãos” na legislatura que vai terminar.

 

A tendência dos debates na Câmara é também de se tornarem menos agressivos, já que entre os novos a prevalência é de perfis mais equilibrados, pelo que demonstraram os candidatos que passaram por aqui, na redação do T1 Notícias durante a campanha, e outros que tive a oportunidade de ouvir no palanque e na TV.

O que a população espera da nova Câmara Municipal é mais diálogo, mais presença, menos espírito de corpo, e mais espírito de grupo, no sentido de defender quem representam.

 

A presidência? Aí já é outra história. Amastha elegeu três, mas contou com o apoio na reta final dos próximos ao prefeito Raul Filho, o que lhe coloca mais dois favoráveis: Folha e Damaso. Contou também com o apoio de Marilon Barbosa, via deputado Vanderlei, o que lhe acrescenta o sexto.

 

Nos bastidores, ouve-se, que mais dois estão em processo de migração para a base do prefeito, o que já somaria nove vereadores. Assim, fica bem fácil garantir o décimo voto.

 

A dúvida é se o grupo ligado ao governo vai se articular para tentar fazer o presidente, ou se vão deixar a coisa correr. Aguardem a cena dos próximos capítulos.

 

Independente deste jogo de forças de grupos políticos uma coisa é certa: a Câmara de Palmas arejou e pode render boas surpresas para os próximos quatro anos.

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