A portas fechadas, diretoria da ATM discute saída de Valtenis da presidência

Reunidos na sede da Associação Tocantinense de Municípios, seis prefeitos da diretoria da entidade decidem se o atual presidente Valtenis Lino (PMDB) deve deixar o cargo para que o vice José Fontoura assuma em seu lugar. Um acordo teria sido feito en...

Os prefeitos que compõem a diretoria da Associação Tocantinense de Municípios estão reunidos a portas fechadas na sede da entidade. O assunto é um possível acordo que teria sido feito entre o vice-presidente da entidade, José Fontora (PMDB) e o atual presidente Valtenis Lino (PMDB). Seis prefeitos estão na reunião entre eles o prefeito de Araguaína, Valuar Barros (DEM).

Segundo o acordo, Valtenis deixaria a entidade para dar oportunidade para que Fontoura assumisse a presidência. Fontoura alega que um documento foi assinado para selar o acordo.

Conforme informações, o documento que Fontoura apresentou é um pedido de renúncia que foi assinado por Valtenis em janeiro desse ano. O atual presidente teria pedido um tempo a Fontoura para inaugurar o escritório de representação da entidade em Brasília e depois deixaria a entidade, o que não aconteceu.

Discussão acalorada

Joaquim Carlos (DEM), ex-prefeito de Taipas, defende Valtenis e diz que o atual presidente não quer sair. O presidente do Banco do Povo e irmão de Fontoura, Melk Aires discutiu com Joaquim no hall de entrada da entidade sobre o assunto e cobrou que Valtenis cumpra sua palavra. Algumas pessoas aguardam a resposta para o impasse.

Valtenis diz que não houve acordo

Na semana passada, Valtenis disse ao Site RT quer não foi feito nenhum acordo e que Foutora teria apenas sugerido que ele assumisse o comando da entidade. Valtenis revelou ainda que nunca foi procurado pelo vice-presidente para tratar do acordo. “Acho até que ele nem quer mais assumir, pois todos os prefeitos estão vendo a dificuldade que é estar à frente da entidade”, falou.

Os prefeitos estão a portas fechadas analisando se o documento apresentado por Fontoura tem ou não validade. O mandato na entidade é de três anos.

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