A acareação, marcada para esta quarta-feira, 15, envolvendo o ex-presidente do Naturatins, o advogado Stalin Beze Bucar Jr, a advogada Viviane Raquel Silva e o contador judicial Mário Ferreira Neto, investigados no caso das fraudes pela Operação Inconfidente, foi suspensa.
A equipe responsável pelos autos cancelou a acareação depois que o advogado de Mário Ferreira Neto entregou na Deic, na tarde desta terça-feira, 14, uma Petição informando o não comparecimento do seu cliente. A acareação foi marcada com o intuito de que fossem confrontados os depoimentos dados pelas partes para o esclarecimento das contradições.
No documento, o advogado alegou que Mário não tem condições de saúde para participar da acareação por ser portador de Neoplasia Maligna. Além disso, ressaltou que o seu cliente tem as garantias de direito ao não ser obrigado a produzir provas contra si mesmo.
As investigações continuam com a intimação de mais envolvidos. Foram chamados a prestar depoimentos, Teodoro Alves Braga, cunhado de Mário e suposto “laranja”, cliente de Stalin, e Francisco Carlos Pereira, Escrevente de Miranorte. Os depoimentos serão colhidos na próxima quinta-feira, 16, sendo que o de Teodoro será colhido pela manhã e o de Francisco à tarde.
Novos fatos
De acordo com a assessoria da secretaria de Segurança Pública, novos fatos foram descobertos durante a análise dos documentos da Operação Inconfidente, verificando-se o envolvimento de mais pessoas nas fraudes. Está sendo ouvido, pela delegada que preside os autos, Dra. Liliane Albuquerque Amorim e pelo Dr. Adriano Carrasco, na Deic de Palmas, Deilton Antônio Santos Ferreira.
Segundo as investigações, Deilton seria o credor em uma ação fraudulenta contra Apaz Francisco dos Santos, 79 anos, residente em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia, Apaz nunca esteve em Miranorte ou em qualquer outro local do Tocantins.
A ação, executada pelo advogado Leonardo da Costa Guimarães, domiciliado em Brasília, foi forjada para retirar a quantia de R$ 108.000,00 existentes na conta do Sr. Apaz. A alegação da quadrilha para o saque é a de que se tratava do pagamento pela venda de uma fazenda.
O valor atualizado pelo contador Mário Ferreira Neto envolvido nas investigações, chegou à soma de R$ 112.232,16. Entretanto, não foi pago porque a documentação para os procedimentos não estava correta, resultando na suspeita e no pedido de investigação. (Com informações da assessoria da SSJC)
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