Comprometido com a responsabilidade social, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai Tocantins, promove ações inclusivas para garantir o ingresso de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, por meio do Programa Senai de Ações Inclusivas – PSAI. O Programa atende às necessidades tanto daqueles que precisam de uma oportunidade para entrar no mercado de trabalho e crescer socialmente, como também auxilia a indústria a cumprir a lei de cotas, estabelecida pelo Governo Federal através do Decreto Lei 8.213/91, que estabelece que as empresas com mais de 100 colaboradores, contratem pessoas com deficiência.
O aluno Charles Cordeiro, de 32 anos de idade, é surdo e mudo e está incluso em um curso de Aprendizagem em Tecnologia da Informação, com o acompanhamento de uma tradutora em libras do Senai. “Esse é o terceiro curso que faço no Senai. Aqui eu posso me capacitar para desenvolver melhor meu trabalho”.
De acordo com a professora do Senai, Rosane Batista Cirqueira, a turma se adaptou tão bem às necessidades do Charles, que às vezes, quando a tradutora necessita sair mais cedo, ele não se sente desamparado, pois muitos já conseguem se comunicar de forma razoável com o aluno. “Estruturamos o curso de forma a fazê-lo sentir-se bem. Ele realiza a apresentação de seminários como os demais alunos, porém com a ajuda da tradutora. E nós aprendemos uma nova língua”.
O aluno Vitor Hugo Oliveira, que participa da mesma turma, já até aprendeu um pouco a Linguagem Brasileira de Sinais - Libras. “É bom tê-lo como colega em sala de aula, ele não nos atrapalha em nada, pelo contrário, nós aprendemos muito mais com ele.”
A agente de Educação do Senai Gurupi, Simone Brito, explica sobre a amplitude do atendimento do PSAI. “As ações inclusivas são destinadas àquelas pessoas que por algum motivo se sentem discriminadas. Por isso, inserimos nos cursos, pessoas negras, índios, ciganos e outros. Também em relação ao gênero, o foco é a inclusão da mulher em cursos considerados masculinos e a inserção de homens em atividades rotuladas como unicamente femininas. Já em relação aos idosos, são cursos voltados para às pessoas em processo de envelhecimento, como forma de possibilitar o ingresso ou o reingresso delas no mercado de trabalho”. (Ascom)
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