O Cabo Geovane Alves dos Santos, presidente da Associação dos Cabos e Soldados do Estado (ACS-TO) e o Major Luís Chaves do Vale, presidente da Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Estado (ASPBMETO) estão presos desde esta quarta-feira, 18, por carta em que continha ameaça endereçada aos deputados que votassem a favor do Projetos de Lei que alterava o estatuto da PM.
Segundo o advogado de defesa, Joziran Bezerra, o Major está preso no Comando Geral, já o Cabo Geovane se encontra no 6º Batalhão de Taquaralto. “Na tarde de ontem tivemos uma reunião com o Comandante Geral e foi disponibilizada visitas de familiares que devem ser feitas todos os sábados a partir do 10º dia, sala individual para cada militar. Eles não estão tendo acesso ao celular e estão se somente comigo”, explicou.
Sobre a situação dos Polícias Militares, Bezerra informou que os presos estão tranquilos e que na próxima semana vai apresentar sua estratégia de defesa. “Eles estão tranquilos e confiando na justiça. Na segunda vamos apresentar a estratégia de defesa. Acredito que eles não ficarão presos por mais de 20 dias”, esclareceu.
O advogado informou ainda que uma menagem, que é um pedido de liberdade provisória na Justiça Militar ou o pedido de Habeas Corpus podem ser feitos na semana que vem.
O assessor jurídico das associações, Jean Charles, que também teve prisão decretada ainda não se apresentou a Justiça Militar e está sendo considerado foragido.
Entenda
Os militares tiveram a prisão decretada pelo Comando Geral da PM por, segundo nota do Comando, desvio de conduta. Os presidentes enviaram a Assembleia uma nota em que diziam que os deputados que não votassem contra os Projetos do governo seriam considerados pessoas que não são bem vindas nos quartéis.
Na quarta, 18, os presidentes se entregaram a Justiça e alegaram que não queriam tumultuar a votação, mas apenas lutar pelos seus direitos. (Atualizada as 19h 24min)
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