O advogado Emmanoel Rocha, responsável pela defesa de Alexandre Pedreira Pereira, acusado de se envolver em um acidente de trânsito e matar duas pessoas em Palmas no dia 11 de março deste ano, procurou o Site Roberta Tum nesta sexta-feira, 13, para contestar as informações repassadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), já que a pasta informou que Pereira foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
No inquérito, conforme cópia apresentada pelo advogado ao Site RT, as investigações concluem que a causa determinante do acidente foi o desrespeito à placa de parada obrigatória efetuada pelo condutor do veículo Clio Sedan, que teria interceptado a trajetória da caminhonete L 200, resultando na colisão. Ainda segundo o documento apresentado pelo advogado, foram realizados exames pericial no local do acidente conforme laudo expedido pela Polícia Técnica Cientifica, exames necroscópicos e necropapiloscópicos, bem como exames complementares de pesquisa de álcool no organismo das vítimas.
No inquérito, consta também que o exame constatou a presença de álcool etílico e drogas de abuso realizados em materiais coletados nas vítimas Marciley da Penha Santos e Kenia Dias Zorzin.
Entenda
Na madrugada do dia 11 de março deste ano, Alexandre Pedreira Pereira, de 20 anos, dirigia uma caminhonete L 200, quando se envolveu em um acidente de trânsito. Na colisão, Marciley da Penha Santos, 34 anos e Kenia Dias Zorzin, 30 anos, tiveram morte instantânea. Nessa quinta-feira, 12, por solicitação do Site RT, que acompanha o caso desde o início, a SSP informou que, Pereira tinha sido indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ainda conforme a Secretaria, o inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça que deve decidir o mérito da questão.
Acusado estaria embriagado
Ainda de acordo com as informações repassadas na época ao Site RT, Pereira vinha de uma festa de casamento onde foi visto ingerindo whisk durante toda a noite. Informações também davam conta que o acusado foi encaminhado ao Hospital Oswaldo Cruz e deixou o local antes que a polícia chegasse para fazer o teste do bafômetro, que não foi feito no local do acidente.
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