Alegando plágio nas questões, candidato pede anulação da prova do concurso de Porto Nacional: Makro diz que punirá responsável

O enfermeiro Tiago Almeida de Ávila entrou com recurso na comissão organizadora do concurso da Prefeitura de Porto Nacional pedindo a anulação da prova. Ávila acusa a empresa que organizou o certame de plágio em nove questões. O proprietário da empre...

Após realização da prova do concurso para provimento de vagas da Prefeitura de Porto Nacional, o enfermeiro Tiago Almeida de Ávila, entrou com recurso comissão que realizou o certame, pedindo a anulação da prova. Ávila acusa a empresa que organizou certame de plágio em nove questões da prova. Segundo informações do candidato às questões foram retiradas da internet de sites diferentes.

O enfermeiro explicou que ao chegar em sua residência fez a releitura das questões para efetuar a correção das mesmas e ao digitar o enunciado na internet identificou que das dez questões da prova de conhecimento especifico, nove foram copiadas na íntegra dos sites. “As questões não são inéditas e assim não ha legitimidade do certame e os princípios de igualdade entre os candidatos. As questões estão disponíveis no banco de dados em site na internet de fácil acesso ao público”, afirmou.

O Site Roberta Tum teve acesso à prova e à documentação do recurso apresentado onde o candidato envia os links das questões supostamente copiadas.

Makro Assesoria

O proprietário da empresa Makro Assessoria Pública Municipal responsável pela realização do Certame, Claúdio de Araújo informou, que o prazo para os candidatos apresentarem recursos permanece aberto e que somente depois de encerrado serão tomadas as providencias civis e jurídicas contra o responsável.

Araújo explicou que foram contratados professores conceituados e especializados para cada área e o contrato possui uma clausula especifica onde o docente deve se responsabilizar civil e criminalmente pela elaboração inédita das questões. O proprietário afirmou também que reconhece a veracidade do fato e irá processar o professor que elaborou a prova.

“Tenho uma empresa séria e esse é um fato inadmissível. O caso já foi encaminhado à comissão do concurso e vou processar o responsável. Nosso contrato é claro, o professor é informado que todas as questões devem ser inéditas e caso haja o plágio ele responderá civil e criminalmente”, afirmou Araújo.

De acordo com o proprietário da empresa foi recomendado à comissão organizadora que a prova seja cancelada e caso haja essa decisão a empresa fica responsável por todos os custos para a realização da nova prova. Araújo afirmou ainda, que será feito o contato com cada candidato via email e por telefone informando todas as orientações do dia e local da prova.

Comissão do Certame

Segundo informou o presidente da comissão do concurso, Airton Schutz, o caso será analisado por toda comissão e a prova de conhecimentos específicos deverá ser cancelada e aplicada novamente aos candidatos.

Schutz explicou, que depois da decisão da comissão, um novo procedimento será realizado para elaboração da prova e que os candidatos serão avisados da nova data e os locais das provas.

“Vamos analisar o caso, depois de confirmado, a decisão mais certa é o cancelamento da prova de conhecimentos específicos e elaboração de outra. O fato existe, não tem como negar, mas prezamos pela clareza e resolução de tudo de maneira que ninguém saia prejudicado”, ressaltou o presidente.

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