Alguns servidores do Centro de Controle de Zoonoses - CCZ não estariam cumprindo com suas funções e se recusando a atender quem precisa dos serviços do orgão. A informação é da servidora pública federal, Aline Rigoni, que contou ao Site Roberta Tum que tinha marcado para quarta-feira, 29, o castramento da sua cadela, mas que ao chegar ao CCZ só tinha um veterinário que recusou atendimento.
“O único veterinário que estava no local falou que não castraria porque não era o dia dele. Acho um absurdo a má vontade dos funcionários do local. Eu tinha marcado o castramento há um mês e o CCZ dispõem de um centro cirúrgico com materiais e equipamentos disponíveis para a realização de cirurgias, no entanto o funcionário se recusou a prestar o atendimento ”, informou.
A servidora destacou ainda não foi dado prazo de quando a cadela poderia ser castrada. ”Não acho justo haver um Centro de Controle em Palmas que não atende a população como deve. Diante disso, terei que pagar caro um veterinário particular para castrar a cachorra. Sou cidadã e pago dezenas de tributos. Exijo respeito e a a prestação devida dos serviços que o estado se propõe a realizar”, desabafou.
Animais nas ruas
Outra reclamação da funcionária pública diz respeito ao CZZ não está recolhendo os animais das ruas.”Eles informaram que o Ministério Público proibiu capturar animais. Mentira total. O que aconteceu foi que foi firmado entre MPE, Prefeitura de Palmas e a Secretaria Municipal de Saúde, em maio de 2010, um Termo de Ajustamento de Conduta que proibia a morte de animais sadios que não oferecessem risco à saúde pública e à segurança da população”, informou.
Aline ressaltaou ainda que de acordo com TAC no prazo de três meses o CCZ deveria implantar programa de adoção de cachorros e gatos que incluísse campanha para a adoção responsável. ”Mais isso não foi efetivado, prova disso são as dezenas de cães e gatos em situação de abandono. Se o CCZ não recolhe animais da rua, não cuida nem promove campanhas de adoção, então que feche suas portas”, destacou
O outro lado
O gerente de Vigilância Sanitária do CCZ, Wolney Aires Pedreira, informou que o veterinário que teria negado atendimento será ouvido. “Vamos estar verificando sobre o que realmente aconteceu. Isso porque o nosso objetivo é atender as pessoas da melhor forma possível e castrar esses animais”, informou.
Com relação ao recolhendo dos animais das ruas, Pedreira destacou que por enquanto as rondas não estão sendo feitas. “Agora estamos retirando de circulação os animais que o resultado do calazar deu positivo. Estamos tirando de circulação esses animais porque é um risco para a sociedade. Após finalizarmos esses trabalhos estaremos retornando as rondas nas ruas”, contou. Pedreira explicou também que mesmo as rondas não sendo feitas a população pode ligar no CCZ e solicitar o retirada de algum animal da rua.
Sobre a adoção dos animais, o gerente infomrou que elas são feitas quando “verificado que o animal está sadio e que não oferece risco a saúde pública”.
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