Amashta diz que comprou área já com problema ambiental e recuperou 80% para reserva legal: defesa será apresentada

O cônsul colombiano Carlos Amashta, acionado pelo Ministério Público Federal por dano ambiental numa área de sua propriedade respondeu ao Site Roberta Tum em entrevista por telefone sobre a questão, afirmando que comprou a chácara em questão já com a...

Empresário e cônsul colombiano com residência fixa no Tocantins, Carlos Amashta respondeu ao Site Roberta Tum em entrevista por telefone sobre a ação movida contra ele pelo Ministério Público Federal sob a alegação de dano ambiental numa área particular de sua propriedade. “Quando eu comprei esta área já sabia que tinha uma pendência ambiental a ser resolvida”, informou.

Ao longo dos últimos meses o empresário contratou técnicos da área para formulação de um projeto de recuperação ambiental de 80% da área da chácara às margens do lago da UHE do Lageado. Filiado ao Partido Verde ele descarta qualquer acusação de má fé de sua parte da utilização do espaço: “Encomendei os projetos, fizemos a recuperação e fiz o registro da reserva legal de 80% em cartório”, assegurou.

Segundo Carlos Amashta apenas uma construção está fora dos 100 metros de distância da água - a que já existia antes da formação do lago – e que consta no levantamento anterior de posse das autoridades ambientais. “Eu já estive uma vez na procuradoria, quando o procurador era Dr. Álvaro Manzano, prestando explicações e vamos apresentar defesa nesta ação”, explica.

A área adquirida por Amashta já está recomposta segundo suas informações, obedecendo o que preceitua a legislação federal. “Me disponho a mostrar o que foi feito lá para que fique claro que tomamos todas as providências. Fico tranqüilo para dizer que há poucas áreas tão bem cuidadas e recompostas como aquela”, afirmou.

O responsável técnico pelo projeto de recomposição pediu prazo ao Site Roberta Tum para apresentar o projeto desenvolvido para proteção dos corpos d’água existentes no local ainda esta semana.

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