Ao lado de Siqueira, Ubaldo anuncia plano emergencial de recuperação de estradas e mais de R$ 530 mi para pavimentação

O governador Siqueira Campos lançou na tarde desta segunda-feira, 6,no Palácio Araguaia, um pacote de obras a serem iniciadas e retomadas em todo Tocantins. Um plano emergencial de recuperação de estradas será levado a efeito, e entre obras retomadas...

Dentre as obras anunciadas na tarde desta segunda-feira,6, pelo governador Siqueira Campos (PSDB), ao lado do secretário Alexandre Ubaldo, da Infra-Estrutura estão a terceira etapa do Projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS), o Programa Emergencial de Recuperação da Malha Viária, a retomada de obras civis e viárias que estão paralisadas e início de pavimentação asfáltica em diversos municípios. Para que as as obras sejam executadas será necessário investimento de cerca de 653 milhões de reais.

Durante o lançamento o governador afirmou que a retomada das obras está sendo uma das coisas mais significativas de seu governo. “O que vamos anunciar hoje é de tamanha importância, é um esforço grande de todo o meu governo. O que estamos fazendo é uma das coisas mais significativas que poderíamos fazer nesses cinco meses de governo”, destacou o governador.

Obras emergenciais

Segundo o secretário da infraestrutura, Alexandre Ubaldo, serão feitas obras emergenciais na malha rodoviária do Estado. O programa emergencial visa restaurar aproximadamente 1.200 km (39 trechos) de rodovias pavimentadas. De acordo com o secretário, as ações vão desde tapa buracos, micro revestimento de asfalto até serviços de roçagem.

“Nesses serviços serão roçados um total de 3400 km (89 trechos) sendo que os serviços nos 1500 km (49 trechos) restantes estão sendo realizados pelas Residências Rodoviárias”, informou o secretário. De acordo com Ubaldo, os trabalhos contem ações que envolvem limpeza de bueiro, limpeza de drenos e construção de base antes de aplicar o pavimento no asfalto.

De acordo com o secretário de planejamento, Eduardo Siqueira Campos, a roçagem será feita por trabalhadores e não por máquinas o que irá contribuir para a geração de emprego e renda. Para o governador Siqueira Campos essa é uma preocupação válida. “Os trabalhadores vão braçalmente ganhar seu dinheiro, temos que olhar para aqueles que ficam aguardando uma oportunidade. Seria muito cruel a gente entregar isso para uma empreiteira”, disse o governador.

Obras paralisadas

Quanto às obras paralisadas Eduardo Siqueira Campos disse que elas trazem muito prejuízo a população e que o governo vai assumir a responsabilidade da retomada das mesmas. “Estamos assumindo a responsabilidade de retomar essas obras e quem provocou o problema que se resolva com os órgãos. A nós não interessa quem criou o problema, nós vamos resolver. E sobre as contrapartidas, acabou o tempo do Estado não pagar, todas as obras que tem contrapartida o estado vai fazer sua parte e pagar”, frisou o secretário.

Segundo o secretário da infraestrutura, um diagnóstico feito pelo governo apontou que os motivos de paralisação das obras nos trechos contratados são de diversas naturezas. “Fizemos um diagnóstico para saber por que as obras estavam paralisadas e encontramos varias situações: pendências técnicas, serviços a serem refeitos, pendências a órgãos ambientais e de fiscalização, equilíbrio físico – financeiro das obras”, informou o secretário.

Ainda de acordo com Ubaldo, o diagnóstico apontou ainda a necessidade imediata de retomada de 14 obras, totalizando aproximadamente 684 Km de extensão.

Desembolso

Para a execução das obras serão necessários um total de R$ 653.674.161,42 assim distribuídos: Plano emergencial,R$ 67.011.424,04, retomada de obras paralisadas R$  268.615.564,82, início de pavimentação, R$ 268.774.481,4, obras do PDRS R$ 5.285.523,12, pontes R$ 35.507.922,7 , projetos e licença ambiental R$ 8.479.245,17.

De acordo com o secretário Alexandre Ubaldo, o Governo do Estado já tem o crédito para a realização das obras que foi conseguido por meio de convênio entre instituições financeiras,dentre elas o Banco Mundial, e o Estado. Além disso, segundo o secretário, a previsão de conclusão dos trabalhos das ações emergenciais é de cerca de 80 dias.

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