Ao lançar PDRIS, governador pede que servidores não atuem como cabos eleitorais: programa vai investir US$ 375 mi até 2016

Nesta segunda-feira, 4, o governador Siqueira Campos lançou o Programa de Desenvolvimento Integrado Sustentado (PDRIS) que objetiva desenvolver o potencial socioeconômico do Estado com investimentos na infraestrutura da malha viária. O programa será ...

O governador Siqueira Campos (PSDB) lançou nesta segunda-feira, 4, no Palácio Araguaia, o Programa de Desenvolvimento Integrado Sustentado- PDRIS. Na ocasião o governador voltou a pedir que os servidores públicos não se comportem como cabos eleitorais e destacou o retorno da credibilidade do Tocantins junto ao Banco Mundial. “Temos que evitar fazer os servidores do povo de cabos eleitorais. Você fazer gestões para ganhar o apoio do povo é justo o que não pode é pedir a eles que sejam cabos eleitorais. Então, eu peço a todos os militares que honrem suas fardas e aos civis que honrem os seus cargos. Me ajudem e não sirvam de cabos eleitorais”, frisou o governador.

Durante a solenidade o governador Siqueira Campos (PSDB) homenageou seu secretariado e integrantes de seu governo pelo sucesso das ações e disse que o PDRIS vai contribuir para desenvolver o Tocantins de forma integrada e sustentável. “O programa conta com a sustentabilidade e com a integração que vai dar oportunidade para a execução de um plano de desenvolvimento do Estado”, disse o governador.

Segundo as informações, o PDRIS terá um investimento de US$ 375 milhões e pretende desenvolver o potencial socioeconômico do Estado aumentando a competitividade reduzindo as desigualdades regionais. De acordo com o secretário da Infraestrutura, Alexandre Ubaldo, o programa vai contemplar 72 municípios tocantinenses. “Essa obra vai funcionar complementando o PDRS que foi lançado anteriormente, agora serão contemplados os 72 municípios que não entraram no outro programa, isso nessa primeira fase”, informou o secretário.

O secretário de Planejamento, Eduardo Siqueira Campos, afirmou que é necessário lembrar que o programa é emergencial porque ações de melhorias no setor não foram trabalhadas anteriormente. “Não me interessa olhar para trás, o que me interessa são as ações permanentes, mas tem coisas que não podem ser deixadas de lado. Nós quase perdemos o PDRS por falta de contrapartida. Esses planos só são emergenciais porque as coisas não foram feitas no passado”, disse o secretário.

Participação Popular

Conforme explicado pelo secretário Alexandre Ubaldo, o programa vai contar com a participação popular, que por meio de audiências públicas, que vão definir onde as obras de pequeno porte em estradas vicinais da zona rural devem acontecer. “A população vai ter uma participação efetiva nesse programa já que as pessoas vão poder falar o que é necessário fazer e onde deve ser feito e essas audiências vão começar imediatamente”, disse o secretário.

Dentre as obras que serão feitas por meio da opinião da população estão as pontes de até 30 metros, galerias, bueiros e outras obras que eliminam as deformações das estradas e favorecem a drenagem das águas pluviais. Alexandre Ubaldo ainda reiterou que neste ano as ações vão ser focadas nas audiências públicas e provavelmente, também, nas licitações das obras. De acordo com Ubaldo, com o PDRIS serão recuperados cerca de 4.900 km de estradas.

Mais empresas

Durante a solenidade, a senadora Kátia Abreu (DEM) disse que o PDRIS vai contribuir para que empresas venham e se estabeleçam no Tocantins. “Hoje nós estamos mostrando o que é governar de verdade, sem mídia e sem mentira. Agora, os empresários se preocupam mais com a logística do Estado e não só com os incentivos fiscais. É o custo que a logística vai dar para a produção que chama e que prende os empresários”, disse a senadora.

Na oportunidade, o presidente da Associação Tocantinense de Municípios - ATM, prefeito Manoel Silvino, destacou a capacidade do governador e do secretário Eduardo Siqueira, em conseguir benefícios para o Estado. “O Tocantins vai ser conhecido em todo mundo porque as ações que estão sendo feitas nesse Estado vão contribuir para o desenvolvimento do Tocantins e do Brasil”, disse o prefeito.

Recursos e ações

Para que o programa seja executado o Governo vai entrar com uma contrapartida de US$ 75 milhões, o restante, US$ 300 milhões, serão financiados pelo Banco Mundial. Todo o montante será investido em infraestrutura da malha viária e capacitação de pessoal.

O PDRIS vai ser composto de cinco ações que visam beneficiar todos os municípios do Estado. Essas ações começarão a ser executadas neste ano e prosseguem até 2016. A primeira delas vai investir US$ 70 milhões na melhoria das condições de transporte nas redes municipais, abrangendo 72 municípios das regiões Noroeste, Centro-oeste e Sudeste.

A segunda ação visa sanar os pontos críticos das rodovias estaduais não pavimentadas, que terão pontes de madeiras e bueiros danificados substituídos. Para isso, estão reservados recursos da ordem de US$ 24 milhões. Já para a terceira ação está previsto um investimento de US$ 160 milhões vai reestruturar cerca de 1.700 quilômetros da malha pavimentada do Estado. Para isso, serão realizadas operações de tapa-buracos, reabilitação com microrrevestimento, etc.

Essa ação também prevê um contrato de restauração e manutenção das rodovias. Isso significa que os serviços executados nas rodovias terão um acompanhamento e qualquer defeito que, ocasionalmente, venha aparecer deve ser reparado imediatamente. O aumento do número de quilômetros asfaltados no Estado vem com a quarta ação. Novas rodovias pavimentadas, interligando diversos municípios, serão construídas com US$ 40 milhões, aumentando o suporte da área produtiva ao facilitar o escoamento da produção.

Paralelo à execução de obras, serão investidos US$ 6 milhões no fortalecimento institucional. A quinta ação é exclusiva para apoiar sistema de gerenciamento de rodovias, treinamento de pessoal, elaboração do plano diretor rodoviário, atualização do plano aeroviário, plano de transporte e logística e ações sustentáveis para minimizar impactos ambientais causados pela construção de rodovias.

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