Apesar de interdição das praias, população continua tomando banho no lago: Defesa Civil alerta sobre perigo

As praias da Capital continuam interditadas pela Defesa Civil devido ao aparecimento de uma substância estranha em grande proporção. Segundo informações do Capitão Filho, secretário executivo da coordenadoria Estadual da Defesa Civil, o órgão está bu...

Após a interdição das praias da Capital pelas Coordenadorias Estadual e Municipal de Defesa Civil com a identificação de uma substância estranha em grande proporção no Ribeirão Taquaruçú, em uma faixa que se inicia nas proximidades da TO 050 até às proximidades da Praia do Caju, o secretário executivo da coordenadoria Estadual da Defesa Civil, Capitão Filho, informou que todos os esforços junto aos órgãos ambientais estão sendo feitos.

“Estamos buscando apoio dos órgãos ambientais para fazer a análise da substância”, informou o capitão ao destacar que enquanto os resultados das análises químicas não forem divulgados a recomendação de suspensão de banho, consumo ou qualquer outro tipo de contato com a água continua. “As praias continuam interditadas até que se saiba do que se trata a substância”, ressaltou.

De acordo com informações da assessoria, não foi identificado nenhuma mortandade de peixes, porém o alerta permanece e abrange a margem direita do lago no sentido Sul ao Norte, até aos limites do Município de Lajeado.

População precisa cooperar

Neste fim de semana, o Site Roberta Tum apurou que alguns banhistas insistiram em tomar banho no lago mesmo com o alerta feito pela Defesa Civil. Segundo o capitão Filho, este tipo de atitude é uma escolha dos que assumem o risco de, mesmo com as praias interditadas pela presença de uma substância que ainda não se sabe o que pode representar para a saúde humana, continuarem tomando banho no lago.

Segundo informou o capitão, equipes da defesa civil e corpo de bombeiros estão orientando os frequentadores das praias dos riscos, mas os que insistem em não seguir as orientações, os agentes não podem fazer nada. “O trabalho de orientação para manter distância da água está sendo feito, mas ainda existem algumas pessoas que não obedecem e nós não podemos tirá-los de dentro da água se quiserem permanecer. A nossa parte estamos fazendo. Colocamos equipes em todas as praias interditadas para realizar este trabalho de orientação”, concluiu.

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