Os assassinatos do Sargento da PM, Leosmar Santos, de Lucas Pereira de Sousa e Wgledson Pereira de Sousa, ambos irmão e sobrinho de outro Sargento, bem como do ajudante de serviços gerais, Milvânio de Sá, até o momento não foram desvendados. Os crimes ocorreram na última quarta-feira, 30, em Gurupi e segundo informações da Polícia Militar, no mesmo dia, duas pessoas foram presas.
De acordo com as informações, dos dois suspeitos capturados apenas José Carlos continua preso, mas não por causa da morte do Sargento, e sim por que já havia um mandado de prisão contra ele pela prática de furto e também por porte ilegal de arma e munição. A outra pessoa presa pela PM, segundo as informações, foi liberada por que não houve provas de ela teria participado dos crimes. José Carlos foi preso no mesmo dia do crime, em Formoso do Araguaia.
Segundo as informações, o Sargento foi alvejado na Mercearia Nossa Senhora Aparecida, localizada na Rua Ceará, no centro da cidade. No momento em que o policial encostou no comércio foi atingido por três tiros. Segundo as testemunhas, os tiros partiram de dois homens que estavam em uma motocicleta. O Sargento ainda foi socorrido pelo Samu, mas veio a óbito no Hospital Regional da cidade.
Mais pessoas executadas
Logo após a morte do Sargento, por volta das 00h17 o irmão e o sobrinho de outro Sargento, Lucas Pereira de Sousa e Wgledson Pereira de Sousa, respectivamente, foram executados na Avenida Pernambuco, também no centro da cidade.
Segundo informou a PM, os familiares do policial também foram mortos a tiros por dois homens que estavam em uma motocicleta. Quatro tiros foram disparados contra as vítimas que vieram a óbito no local.
No mesmo dia, ainda segundo a PM, vinte minutos depois, às 00h28, o ajudante de serviços gerais, Milvânio de Sá, também foi executado a tiros em outro bairro da cidade.
Investigações
A Secretaria Estadual de Segurança Pública informou que os crimes estão sendo investigados pelo delegado de Polícia Civil, Jackson Ribas, titular da Deic de Gurupi. Ainda segundo a SSP, até o momento, ninguém, além de José Carlos, foi preso.
Vereador quer discutir problemas
Após os ocorridos, o vereador Jonas Barros apresentou requerimento nesta sexta-feira,1º, pedindo ao presidente da Casa de Leis, que promova uma reunião com representante das Polícias Militar e Federal, Ministério Público, OAB e associação de bairros para discutir o problema da violência em Gurupi. O vereador requer também que seja dada a máxima publicidade ao evento, com adoção de mecanismos de sensibilização a sociedade.
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