A Polícia Rodoviária Federal, em Palmas, informou que o trecho da BR 153, fechado desde o início da manhã por manifestantes de aldeias indígenas, sem terras, Movimento dos Atingidos por Barragens, Comissão da Pastoral da Terra e Quilombolas, foi liberado por volta das 14h30.
Segundo a PRF, a liberação ocorreu de forma pacífica e por meio do diálogo. A manifestação foi acompanhada por homens da Polícia que tentaram, por meio do diálogo, convencer os manifestantes a liberarem a pista.
Segundo a Polícia informou, no local haviam mais de 100 pessoas que queriam a marcação de audiência entre o Ministério Público Federal (MPF) e INCRA para debater, dentre outras coisas, as questões de indenizações por atingidos por barragens,assentamentos e aceleração de processos em tramitação.
Após intermédio de agentes da Polícia Rodoviária Federal entre os manifestantes e o Ministério Público Federal no Tocantins, ficou acertado o fim da manifestação e a marcação de uma audiência para o dia 3 de maio em Araguaína.
Entenda o caso
Índios das cidades de Itacajá,Tocantinópolis e trabalhadores sem terra fecharam um trecho da BR 153, entre Colinas e Araguaína às 7 horas da manhã desta quinta-feira, 19. A O prefeito da cidade de Colinas, José Santana (PT), esteve no local e conversou com os manifestantes. Segundo informações repassadas pelo prefeito ao Site Roberta Tum,no incío da manhã, os manifestantes queriam a presença do Incra, do Ministério Público Federal e da Funai para expor suas reivindicações.
“Fui conversar com as lideranças do movimento para saber o que podia ser feito, mas eles alegam que a pauta deles é nacional e só será discutida com representantes do MPF, da Funai e do Incra. Já fizemos contatos com essas entidades para que o diálogo seja estabelecido e a BR liberada”, declarou o prefeito.
Ambulâncias liberadas
Segundo informações passadas por Santana, no início da manifestação, até ambulâncias estavam sendo impedidas de passar no local, mas depois os manifestantes liberam o tráfego para estes veículos. “Eles já liberaram para as ambulâncias passarem, mas a cidade está tendo uma recepção de pessoas muito grande e parte das empresas da cidade está tendo prejuízos, pois os funcionários não tem como passar”, informou.
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