O delegado titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – Deic, Alberto Carlos Rodrigues Cavalcante, informou ao Site Roberta Tum nesta terça-feira, 3, que o inquérito que envolve a morte do oficial de Justiça, Vanthieu Ribeiro da Silva, já foi entregue ao Ministério Público, contudo o mesmo deve voltar a Deic ainda nesta semana.
Segundo informou o delegado, o MPE solicitou que sejam feitas outras diligências antes da manifestação do órgão. “Ficou entendido que são necessárias mais diligências, por isso o inquérito vai retornar a Deic para que a solicitação seja atendida”, informou.
Questionado sobre os prazos para a conclusão dessa nova fase, o delegado informou que vai depender do que foi solicitado. Como o processo corre em segredo de justiça, o delegado não pode informa o que consta no relato do inquérito policial.
Conforme a assessoria do MPE, o promotor Fabio Lanc informou que nos próximos dias será realizada uma coletiva de imprensa que vai contar com as presenças do delegado e do procurador-geral, Clenan Ranaut, para que mais informações sejam repassadas.
Reconstituição
O inquérito foi entregue após a reconstituição do crime que ocorreu no último dia 15 e envolveu cerca de 25 profissionais. A reconstituição foi feita em Miracema onde os trabalhos foram iniciados no posto de gasolina, de onde o oficial foi levado. Os policiais refizeram todos os passos até um local nas proximidades de onde o corpo foi encontrado, às margens da Rodovia TO-010, no lago próximo a Lajeado.
Entenda
O corpo do oficial de justiça foi localizado à margens da TO – 010, no lago próximo a Lajeado, no dia 25 de março do ano passado, com marcas de violência e um tiro na cabeça. Segundo testemunhas o rosto de Vanthieu estava desfigurado e sua identificação, pela família, foi possível pelas roupas que usava e pelos dois celulares que estavam no bolso.
Foi a partir das investigações do assassinato que a Polícia Civil desencadeou a Operação Inconfidente que investiga um suposto esquema de fraude para resgate de dinheiro em contas bancárias de pessoas já falecidas. A Operação foi deflagrada no dia 1° abril de 2011 e envolveu um total de 46 policiais civis da DEIC e do Grupo de Operações Táticas e Especiais - Gote.
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