Após recomendação da Defensoria, Secretaria de Saúde de Araguatins doa colírio para Guilherme: garoto continua com tratamento

Um dos medicamentos usados pelo garoto Danilo Guilherme, de Araguatins, foi entregue pela Secretaria Municipal de Saúde na última sexta-feira, 23. A informação é da mãe de Guilherme, Alene Saboi de Moura. Segundo Alene, a Secretaria mandou entregar u...

Alene Saboi de Moura, mãe do garoto Danilo Guilherme, de 10 anos, informou ao Site Roberta Tum na tarde desta segunda-feira, 26, que a Secretaria Municipal de Saúde de Araguatins entregou na última sexta-feira, 23, o colírio que estava faltando. Conforme mostrado pelo Site RT, há duas semanas, Guilherme que sofre de uma doença ocular causada por espículas de esponjas de água doce e fungos do Rio Araguaia, nunca havia recebido um dos medicamentos nem da prefeitura e nem do Estado.

“A Secretaria de Saúde entregou o colírio, depois que eu havia ido na Defensoria Pública duas vezes. Antes eles nunca haviam doado e só não estava faltando nos últimos dias por que recebemos doações de pessoas que leram as matérias do site”, declarou.

Recomendação da Defensoria

A defensora pública de Araguatins, Napociane Pereira Póvoa, entregou na semana passada, pessoalmente uma Requisição Administrativa à secretária de Saúde do município, Maria de Fátima, recomendando a compra imediata do medicamento. No documento, a defensora recomendou que o medicamento de Guilherme fosse comprado em até dois dias e que caso isso não ocorresse, uma ação judicial seria proposta para responsabilizar a secretária judicialmente e administrativamente. “Se houver descumprimento do prazo, vou ingressar com uma Ação Judicial responsabilizando a secretária pelo ocorrido, pois ela é o agente público que responde pelo caso”, declarou a defensora na ocasião.

O caso

O Site Roberta Tum vem acompanhando com exclusividade o caso do garoto Danilo Guilherme, que sofre de uma doença, que segundo informações da Sesau, é causada por espículas de esponjas de água doce e fungos que se concentram do lado direito do Rio Araguaia. Diante da situação, a família de Guilherme vinha tendo dificuldades financeiras para adquirir o medicamento do garoto, que chegou a ficar sem o medicamento algumas vezes.

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