Aposentado foi preso em flagrante por estrupro vunerável contra criança: idoso era amigo da família e nega crime

Após ter cometido estrupro vunerável contra uma menor de quatro anos em Taquatinga, José Alves Assunção, de 69 anos, foi preso em flagrante no último dia 27. A mãe da criança contou ao Site Roberta Tum que o acusado era muito amigo da família e que a...

 Em Taguatinga, José Alves Assunção, 69 anos, foi preso em flagrante, no último dia 27, após ter cometido estrupro vunerável a menor A.L.G.N, 4 anos. A auxiliar de escritório Maria Amélia Gonçalves de França Nascimento, mãe da criança contou ao Site Roberta Tum que Assunção era muito amigo da família e a filha sempre frequentou a casa do aposentado.

No dia do ocorrido precisou deixar a criança com a esposa de Assunção para ir trabalhar e ao chegar à casa do aposentado para buscar a filha percebeu que o senhor estava repreendendo a criança, mas pensou que seria por alguma ordem que a criança havia desobedecido. “Cheguei ao corredor e ele estava sério, A.L.G.N estava muito sem graça, na hora achei que ela tivesse feito alguma bagunça e ele havia chamado a atenção dela” explicou.

 A mãe explicou que ao dar banho em A.L.G.N não percebeu nenhuma sangramento, pois estava com pressa, mas no mesmo dia criança se recusou a ficar na escola e a professora alegou que a mesma estava chorando muito e vomitando. Ao ser levada para casa da avó materna a menor passou o dia triste, quieta, sem querer comer e chorou a tarde inteira. Maria informou que ao chegar a casa e recolher a roupa suja de A.L.G.N percebeu manchas de sangue na calcinha da filha e ao conversar com a menor ela chorava muito e tentava esconder o rosto.

“Havia muito sangue. Levei-a para o quarto e perguntei o que havia acontecido, minha filha chorava muito e tentava esconder o rosto. Diversas vezes repetia “mamãe não foi o Zé, mamãe o Zé não fez nada”. Depois de insistir, A.L.G.N contou que ele a havia maltratado, ressaltou.

Acusado nega crime

Maria afirmou que ao chegar ao hospital à médica ginecologista de plantão se recusou atender a menor, alegando que não era médica legista e caso examinasse A.L.G.N não iria falar nada e pediu para que fossem para o município de Dianopólis onde havia o médico legista. A mãe da criança disse ainda que houve descaso no atendimento. “A médica se recusou atender, disse que não iria falar nada e que não era legista. Isso foi um abuso, ela agiu com descaso”, afirmou.

Segundo a auxiliar de escritório, perguntou ao acusado o motivo de cometer o ato, ele negou ter abusado sexualmente da crianla. À polícia, ele alegou que o sangramento ocorrido é devido descuido da mãe com a criança que está cheia de vermes. “Ele disse que minha filha não é bem cuidada e estava com coceira na vagina, por isso ocorreu o sangramento”, explicou.

Conselho Tutelar

Maria contou que ao voltar do hospital o Conselho Tutelar foi avisado e chegou em sua casa logo em seguida. Depois foram encaminhados de volta ao hospital para realizar os procedimentos médicos necessários e em seguida foram a delegacia para registrar o boletim de ocorrência. “Quando chegamos em casa o povo do hospital já havia ligado no Conselho e os policiais já chegaram na casa do Zé prenderam ele em flagrante e depois fomos levados para registrar o boletim de ocorrência”, ressaltou. (Thaise Marques)

 

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