Aprovação de PEC muda sucessão na Câmara

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Na diplomação dos doze vereadores eleitos em Palmas, e nove suplentes na noite de ontem, quarta-feira, 17 no Espaço Cultural, um assunto tomava conta das rodas políticas. A crença de que a PEC que aumenta o número de vereadores em todo país, baseada na faixa populacional passou esta madrugada no senado. Se Palmas ficar enquadrada na faixa de 21 vereadores, aos nove suplentes tomarão posse. Isto muda completamente o quadro sucessório à presidência da Casa em Palmas.

"Acho difícil que dê tempo de haver mudança na eleição, por que depois de tramitar definitivamente no Congresso, ainda é necessária uma manifestação da justiça sobre a validade imediata da medida", entende o presidente atual da Casa, vereador Carlos Braga, preocupado em como acomodar novos vereadores com a estrutura atual da Câmara Municipal, programada para receber 12 vereadores.

"Acho que passa, e vigora já no próximo mês, se não perderia o sentido", explicou o deputado estadual Angelo Agnolin. Para o jurista Darci Coelho, ex-deputado federal, houve modificação no projeto original o que obrigaria a PEC a retornar ao plenário da Câmara Federal. Ontem a expectativa era grande, principalmente entre vereadores atuais que ficaram na suplência, a exemplo de Alberto Gordo, e Rilton (foto de Rey Silva).

Em matéria divulgada na manhã de hoje pela Agência Senado, já há o parecer de que a supressão de um artigo do projeto que chegou da Câmara pode não ser considerada uma "alteração no projeto", já que não altera o sentido original. O que ficou claro é que a pressão exercida pelos suplentes de vereadores no Congresso Nacional, funcionou. Em todo país serão mais de 7 mil novos parlamentares. Em Palmas, com o acordo feito previamente pelo prefeito para entregar a presidência ao PSB, praticamente garantido, o cenário pode mudar. Agora, existem mais nove eleitores privilegiados para acomodar.

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