As matérias determinam a criação de novos cargos, abrem mais de 2.800 vagas para concurso na educação, regulamenta o Sistema de Ensino Estadual, garante 50% de aumento na gratificação de diretores das unidades escolares e das escolas agrícolas, além de instituir o piso salarial do magistério em R$ 950 mensais.
O deputado Raimundo Moreira (PSDB), usou a tribuna para fazer suas considerações sobre os projetos “deputado de oposição é sempre deputado de oposição”, mas disse que votaria e votou a favor dos Projetos de Lei encaminhados pelo governo do Estado. Moreira disse que “essa votação é uma casca de banana, se aprovar o bônus é do Governo e se reprovar o ônus é da Casa”.
Ele ainda argumentou que dinheiro para pagar o reajuste dos professores o governo sempre teve já que é lei que 25% da arrecadação seja destinada à educação, pronuciando-se para os servidores da educação que ocupam as tribunas da Assembléia Legislativa.
Paulo Roberto e Josi defendem
O deputado Paulo Roberto (DEM) saiu em defesa do governador “o governador não está sendo oportunista, está usando a racionalidade, ele concedeu o aumento no momento que teve condições de dar”.
A deputada Josi Nunes (PMDB), lider do governo, defendeu os projetos, parabenizando a abertura democrática do governador Marcelo Miranda e a condução da Casa pelo seu presidente, Carlos Henrique Gaguim (PMDB). Segundo ela, “existe um compromisso com o Estado e com a educação, que antes deste projeto ter sido colocado em votação houveram estudos de outros modelos, até de outros estados, para termos êxito nesta votação assim como nos demais projetos”.
Josi Nunes também informou que nesta quinta-feira, 3, às 14:30 horas, na sala da presidencia da Assembléia Legislativa haverá uma reunião com a Seduc – Secretária de Educação do Estado, sobre o Projeto de Lei Seduc.comprofessor, e que o mesmo será colocado em votação na sessão da proxima quarta-feira, 9.
O deputado Angelo Agnolim (DEM), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), ressaltou “estamos votando quatro projetos de cinco da educação, mas o Projeto de Lei Seduc.comprofessor está na CCJ para ser melhor analisado e dar melhores condições aos professores”.
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