Associações de militares se reúnem para debater escala considerada desumana: QCG diz que está aberto a discussões

Nesta quarta, 15, representantes da Associação de Cabos e Soldados de todo Estado se reúnem para discutir as insatisfações dos policiais militares com relação à escala de trabalho. Segundo o representante da Associação em Palmas, Geovane Alves dos S...

A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar realiza nesta quarta-feira, 15, a partir das 10 horas, uma reunião com cerca de 14 representantes de associações de todo Estado para discutir as insatisfações dos polícias militares com relação as condições de trabalho.

Segundo informações passadas ao Site Roberta Tum pelo representante da Associação em Palmas, Geovane Alves dos Santos, a situação está insustentável. “O normal é que os militares trabalhem 12 horas e folguem 36, só que isto não está sendo respeitado. Neste Carnaval, por exemplo, estamos escalados para trabalhar 24 horas, isto é, um policial vai estar fazendo o trabalho de dois”, explicou.

Santos destacou que a Associação vai provar que os policiais estão trabalhando em regime desumano. “As associações de todo o Estado irão trazer os documentos que comprovam como está sendo a escala do trabalho desses militares. Tem escala, por exemplo, que o policial trabalha cinco dias e folga três, e isso é desumano. Com esses documentos em mãos vamos propor soluções para resolver essa situação”, informou o representante.

Ainda segundo o representante, inicialmente a reunião vai envolver somente as associações. “E depois que chegarmos a uma solução é que iremos estender as discussões para o Comando Geral”, ressaltou.

Santos ainda informou que a escala de trabalho têm adoecido muitos militares. “Atualmente temos mais de 200 militares afastados em todo o Tocantins por motivo de saúde”, desabafou.

Aberto a discussões

A assessoria de comunicação da PM informou que ainda não pode se pronunciar sobre o assunto, pois vai aguardar o posicionamento da classe quanto às reivindicações. Ainda segundo as informações, o Comando Geral está aberto a discussões e somente depois que forem encaminhadas as reclamações é que o órgão vai poder dá um posicionamento. (Colaborou Monik Helen)

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