O vereador Fernando Rezende (DEM) usou a tribuna na manhã desta quinta-feira, 6 para defender os atos do governador Marcelo Miranda tomados ontem, quarta-feira, 5, em que anunciou equiparação salarial para professores comissionados, ao que determina o piso nacional, concedeu crédito a mais de 9 mil professores para adquirirem computadores portáteis, e anunciou concurso para mais de 3 mil vagas.
Explicando que os benefícios concedidos foram objeto de estudo nos últimos anos, o vereador Rezende foi aparteado pelo líder da oposição, Valdemar Jr. (DEM), especialmente a aquisição de notebooks, considerada por alguns setores da oposição, um excesso. “Talvez aos olhos do leigo isso possa parecer um luxo, mas não é. Vou falar de um exemplo de casa, minha mãe é profissional da Educação, é inspetora e o notebook será para ela um grande instrumento de trabalho”, destacou Valdemar.
O vereador Fernando Rezende fez ainda uma referência ao fato de ser esposo da secretária, e sua defesa poder ser atribuída a este fato. “Às vezes eu fico intimidado em fazer a defesa da secretária. Mas é importante dizer que o trabalho feito hoje na educação não seria possível sem a equipe valorosa que atua na área”, ressaltou.
O vereador foi aparteado pelo líder do prefeito, Bismarque do Movimento (PT): “Quero elogiar a atitude do governador e desejar que o prefeito Raul Filho possa ter a coragem e as condições de seguir os mesmos passos, e leve não só os computadores aos professores da rede pública municipal, mas também o acesso à Internet”.
Reação imediata
O vereador José do Lago Folha Filho (PTN) também usou do aparte para elogiar a atitude do governador Marcelo Miranda, e cobrar a mesma atitude com relação aos 25% concedido e posteriormente revogado aos servidores do quadro geral. “Quero parabenizar a professora Dorinha, que sempre consegue junto ao governador, conquistas para sua área. Acho que deve estar faltando competência à secretaria de administração para conseguir outras conquistas”, criticou.
Barbosa questiona
O vereador Wanderlei Barbosa (PSB), presidente da Casa, usou a palavra para questionar os aumentos concedidos no final do governo Miranda, após a cassação do diploma pelo TSE. “Fica parecendo um ato eleitoreiro. É preciso saber se há previsão orçamentária, e se isso não vai engessar o próximo governante que vai assumir o Estado” questionou. Barbosa cobrou que o governo do Estado tenha o mesmo atendimento aos servidores do quadro geral. “Isto é planejamento. Se está podendo atender uma categoria, tem que atender também a outra”, argumentou.
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