O licenciamento do deputado Michel Temer da presidência do PMDB nacional já está dando o que falar. Um nota publicada hoje, sexta-feira, 6, na coluna do articulista político Cláudio Humberto, de Brasília, sustenta que: "O PMDB do Mato Grosso e do Tocantins rejeitam a presidência, ainda que interina, de Íris Araújo em substituição a Michel Temer ". A nota está causando furor entre peemedebistas tocantinenses indignados.
O deputado federal Moisés Avelino (PMDB), informou agora há pouco ao Blog da Tum, que esta não é sua posição. "Sou favorável a que Dona Íris assuma a presidência do partido, até por que em caso de licença do presidente, esta é a função da primeira vice", argumentou Avelino. A relação entre o PMDB goiano e o tocantinense sempre foi a melhor possível, segundo o deputado, e "não há por que afirmar que o PMDB tocantinense é contra a indicação" da parlamentar goiana.
O presidente do partido, deputado federal Oswaldo Reis está em trânsito para Araguaína, segundo informações de sua assessoria. Seu telefone celular se encontra na caixa de mensagens, mas o Blog continua tentando contato para ouví-lo sobre o assunto. Caso a informação de rejeição do nome da deputada tenha partido dele, as divergências entre Avelino e Reis estarão mais uma vez na pauta do dia.
Uma posição do Tocantins contrária à sucessão natural de Temer pela deputada goiana, fere também a relação do governador do PMDB Marcelo Miranda com a família Íris Rezende e Íris Araújo. Além dos laços partidários, a ligação entre os Miranda e Rezende é de amizade antiga, ou seja: nada justificaria uma posição do partido contrária à sua investidura no cargo de presidente da sigla em nível nacional.
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