Acompanhado de representantes da Associação de Usuários do Transporte Coletivo, movimento estudantil, centro de Direitos Humanos e diversas outras entidades, o vereador Bismarque Roberto (PT), cujo mandato foi conquistado dentro dos movimentos populares, protocolou uma representação contra o executivo municipal na tarde desta quinta-feira, 21, junto ao MPE.
“Na Câmara houve uma discussão em que o Sílvio Portilho e o Toninho da Miracema apresentaram dados para os vereadores, mas não ficamos convencidos. Este é o maior aumento da história do transporte coletivo em Palmas”, argumenta o vereador. Indagado se não houve como resolver o problema dentro do governo participativo do PT, Bismarque disse que não.
A mudança no sistema de transporte, ele diz que apóia. “Apoio por que barateia o transporte e o que a população quer é um transporte ágil e barato”, justificou. Bismarque disse ainda que vai buscar junto ao Ministério das Cidades recursos para construção de estações. “Sabemos que existem mais de R$ 7 milhões disponíveis para este fim, e vamos trabalhar para garantir estes recursos para Palmas”, afirmou
A representação
Uma série de argumentos são listados na representação protocolada no MPE. Um deles questiona a nomeação de comissão formada apenas por membros do executivo. A Lei Orgânica determina que “a fiscalização do serviço será feita (...) por comissão composta de representantes do poder concedente, da concessionária e dos usuários. A peça pede o MPE sugira ao executivo a suspensão dos efeitos do ato que concedeu o reajuste.
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