O recurso que a União do Tocantins, representada pelo ex-governador Siqueira Campos(PSDB), pretende protocolar questionando a decisão do TSE em declarar a realização de eleições indiretas no Tocantins, poderá dar mais tempo ao governador Marcelo Miranda à frente do executivo estadual. A interpretação foi feita na manhã desta quarta-feira, 12, pelo vereador Carlos Braga (PMDB), que é advogado, na tribuna da Câmara Municipal de Palmas.
"Caso o ministro Ayres Britto acate o recurso e encaminhe para o Supremo Tribunal, por se tratar de um questionamento sobre o entendimento da Constituição, possivelmente o governador poderá permanecer no cargo até o julgamento da questão", explicou Carlos Braga. O vereador argumentava que o governador deve ser respeitado como governador "de fato" e de direito até que as instâncias superiores dêm sua palavra final sobre o resultado do julgamento do Rced 698.
Defesa dos comissionados
Carlos Braga (PMDB) falou logo em seguida ao vereador Lúcio Campelo (PR), que havia atribuído ao governador a manuntenção de comissionados, entre os quais ele citou, estariam "fantasmas e cargos políticos que geraram prova dentro do processo de cassação". Campelo argumentou que as contratações políticas já foram condenadas, e que por isto, faria sentido a sugestão do senador João Ribeiro (PR) de demissão dos comissionados como forma de fazer o ajuste nas contas do governo, pelo presidente da Assembléia Legislativa, Carlos Gaguim (PMDB), durante os período de 40 dias de interinidade, e também num possível mandato tampão.
Braga defendeu os comissionados, como "pessoas que estão trabalhando nas escolas, como professores contratados, ASG's, motoristas, e também na área da saúde e tantas outras". Segundo o vereador, "vê fantasmas quem enxerga fantasmas".
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