Candidatos apontam falhas na prova da OAB e protocolam denúncia no MPF: Ordem diz que tempo adicional foi concedido

Falhas nas disciplinas de Direito Constitucional e Direito Penal supostamente ocorridas na 2ª fase do exame da OAB realizada no último domingo, 4 e a suposta recusa de tempo adicional para a realização das provas levaram inscritos no exame a protoco...

Com base em informações enviadas ao Site Roberta Tum, vários inscritos na prova da OAB realizada no último domingo, 4, fizeram denúncia junto a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão e Defesa do Consumidor do Ministério Público Federal a fim de que seja instaurado um Inquérito Civil Público para apurar supostas falhas nas disciplinas de Direito Constitucional e Direito Penal da 2ª fase do exame, bem como a suposta recusa do tempo adicional que deveria ser dado pela organização da prova.

Conforme as informações, só há uma hora e meia do início da prova é que foi repassada uma errata aos candidatos e além de não ter sido dado tempo adicional, ao questionarem os fiscais sobre a situação os mesmos teriam alegado que estavam apenas cumprindo orientações da FGV.

Considerando o erro, o candidato explicou que era de se esperar o acréscimo de tempo, uma vez que a adição, em casos como o referido, estava previsto no edital elaborado pela OAB. Além do prejuízo do tempo, as informações dão conta que os candidatos ainda teriam sofrido transtornos como interrupção constante, perda de concentração e abalos psicológicos.

Ainda conforme as informações, a FGV , teria agido de má-fé e publicado nota no seu portal informando que foi dado acréscimo a todos os candidatos e que ninguém teria prejuízo e, ainda, que a seccional da OAB também teria informado que houve tempo adicional.

OAB explica

Segundo o advogado Eder Mendonça de Abreu presidente da Comissão de Exame de Ordem da OAB, seccional Tocantins diante das falhas a Fundação Getúlio Vargas, empresa responsável pela realização das provas concedeu o prazo adicional aos candidatos como rege o edital. Ainda de acordo com o presidente, a FVG passou de sala em sala verificando quem queria utilizar o tempo adicional e ainda informando que poderia ser feita a troca do caderno de provas. “Mesmo assim já solicitei cópia da ata da realização das provas para constatar as informações”, informou o presidente .

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