O vereador Carlos Braga usou a tribuna na sessão desta terça-feira, 7, para falar sobre o plano diretor de Palmas e a expansão da venda de lotes na região de Luzimangues. O problema, segundo o vereador é que a área é pertencente a Porto Nacional, mas está sendo utilizada por moradores de Palmas.
Braga citou o lançamento de um empreendimento imobiliário na semana passada em Luzimangues onde todos os lotes foram vendidos em questão de horas por causa do valor da área e as baixas prestações.
“As pessoas trabalham em Palmas e moram naquele local. Como pertence a Porto Nacional, toda a receita de Luzimangues ficará com Porto Nacional porque daqui a pouco terá supermercado, lojas. Temos que olhar com a maior urgência possível o problema do plano diretor de Palmas”, disse.
O vereador sugeriu que Luzimangues faça parte da região metropolitana de Palmas para que qualquer programa daquela área seja desenvolvido em conjunto com a Prefeitura.
Casas populares
O vereador Lúcio Campelo (PR) lembrou que está disponível na Caixa Econômica Federal um recurso na ordem de R$30 milhões para construção de casas populares em Palmas, mas não tem onde fazê-las. Além disso, Campelo criticou a especulação imobiliária que faz com que o valor de loteamentos sejam inacessíveis para trabalhadores de baixa renda, que são maioria na Capital.
“Tem lote aqui é Palmas que é mais caro que o valor da casa. A pessoa humilde quer ter condições de pagar pela sua casa. Mas parece que não querem que a cidade cresça, os lotes são muito caros dentro de Palmas, por isso que Luzimangues está crescendo.
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