Os conselheiros que foram recém eleitos atuarão em quatro núcleos distintos em Palmas (dois na região Sul, um no Centro e outro na região Norte). Em visitas feitas in loco, o parlamentar constatou que as instalações da região central, localizada na quadra 504 Sul, são pequenas, não há bebedouros e os telefones para contato não fazem ligações, apenas recebem.
Segundo ele, na sede da Aureny II, os profissionais trabalham em uma sala pequena, sem ar-condicionado e bebedouro e enfrentam o mesmo problema nas linhas telefônicas.
“Estes espaços, além de pequenos não possuem salas reservadas para que o cidadão faça sua denúncia em particular. Um pai de família não vai se sentir a vontade para compartilhar os problemas de prostituição de sua filha menor de idade em um local cheio de gente”, argumenta o vereador.
Em seu levantamento, além dos problemas estruturais, Cavalcante destacou que o núcleo da região Norte ainda não tem uma dependência própria e o espaço destinado aos conselheiros na Aureny I estava abandonado.
“A entrega dos computadores que seria realizada hoje foi adiada para sexta-feira, 5, ou seja, basicamente os conselheiros estão trabalhando sem computador, sem internet, sem telefone e sem água. Do que adianta realizar eleições e não dar condições de trabalho para estas pessoas?”, questionou o parlamentar.
A discussão, apesar de ter recebido o apoio de todos os vereadores presentes, levantou polêmica. Muitos aproveitam o momento para fazer comparações ao grande espaço ocupado pela Residência Oficial do Governador e a precária estrutura das sedes dos Conselhos foram feitas pelos vereadores.
Em busca de uma solução para a questão, Cavalcante apresentou um requerimento, que foi aprovado na Casa, pedindo a Secretaria Municipal da Ação Social o fornecimento de equipamentos necessários para a manutenção do trabalho dos conselheiros tutelares.
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