Coimbra assina convênio com BB para antecipar indenizações

Em clima descontraído, o presidente interino do Legislativo, deputado Júnior Coimbra (PMDB), e o gerente-geral da Agência do Setor Público do Banco do Brasil (BB), Carlos Henrique Jogaib, assinaram um convênio entre as duas instituições, na manhã des...

O presidente Júnior Coimbra destacou a importância do ato que, segundo ele, mostra interação entre o Parlamento e seus servidores. O deputado informou ainda que deve ser firmado outro acordo equivalente com o Banco Real para ampliar as opções de antecipação. “Na minha gestão nesta Casa de Leis, podem esperar o melhor tratamento possível”, garantiu o presidente.

Por sua vez, o gerente-geral do BB enfatizou que, em prestígio à Assembléia, preparou os documentos para o convênio com rapidez inédita. Jogaib também comentou que essa é uma demonstração de apoio da entidade à economia e aconselhou os servidores a observarem o conjunto das taxas cobradas pela antecipação e não apenas à taxa de juros isoladamente.

Prestigiaram a solenidade os deputados Stalin Bucar (PSDB), Raimundo Palito (PP), o presidente do Sindicato dos Servidores da Assembléia Legislativa (Sindlegis), Adilson Cruz, a presidente da Associação dos Servidores da Assembléia Legislativa (Asleto), Maria Rosane Miranda, além de dezenas de funcionários.

URV

Ao executar o plano econômico que estabilizou a moeda brasileira, em 1994, o governo federal, segundo Adilson Cruz, gerou um prejuízo de 11,98% nos valores dos vencimentos dos funcionários públicos. A perda aconteceu no último mês de vigência da URV, quando ela foi convertida para o real, porque o salário dos servidores não acompanhou a variação do índice, no período entre o fechamento da folha e o seu pagamento.

Adilson Cruz explicou ainda que os primeiros a detectarem o problema foram os membros do Sindicato dos Magistrados de Brasília. A vitória da ação judicial da entidade, no Supremo Tribunal Federal em 2001, de acordo com ele, criou um precedente seguido em todo o País, inclusive nas outras instâncias da Federação.

Na Assembléia Tocantinense, o Sindlegis acionou a justiça em 2008 e, no final de agosto de 2009, negociou com a presidência da Casa o pagamento do débito. O acordo firmado entre o Parlamento e o sindicato prevê a quitação do passivo em 72 parcelas e a incorporação do valor perdido nos vencimento dos servidores em 2010. 

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