Coimbra é contra eleição pela Assembléia em caso de cassação do governador

A eleição de um governador para mandato tampão através de eleição indireta por parte da Assembléia Legislativa do Estado não é consenso entre os deputados estaduais. O vice-presidente da Casa, Júnior Coimbra é contra esta forma de escolha...

O deputado estadual Junior Coimbra (PMDB) afirmou nesta terça-feira, 28, que os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estarão agindo como “irresponsáveis” se delegarem aos 24 deputados estaduais do Tocantins a responsabilidade pela eleição de um novo governador.

A eleição do novo chefe do executivo, via Assembléia Legislativa (AL), ocorreria no caso de cassação de Marcelo Miranda (PMDB) conforme orientação da Procuradoria Geral Eleitoral (PGE), dada em parecer já no TSE.

O parlamentar governista citou o caso do Maranhão, onde o agora ex-governador Jackson Lago (PDT) foi cassado e foi empossada a segunda colada nas eleições de 2006, Roseana Sarney (PMDB). Na avaliação do deputado, os ministros do TSE tiraram do poder uma das maiores reservas morais da política no Brasil, Jacson Lago, e colocaram em seu lugar o “lixo” da política brasileira, “família Sarney”.

Coimbra disse esperar que o Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED) que o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) move contra o governador Marcelo Miranda e seu vice Paulo Sidnei (PPS) não termine com a cassação do chefe do executivo estadual.

Ele não quis fazer avaliações a respeito de uma possível sucessão de Marcelo Miranda. O peemedebista disse ainda que não gostaria de participar de um processo de escolha do sucessor de Marcelo Miranda através da Assembléia Legislativa, por considerar “irresponsável” atribuir aos deputados, escolherem o governador de mais de um milhão de tocantinenses.

Para Coimbra, o caso do Maranhão mostra que o TSE está agindo de forma incorreta, pois os governadores foram eleitos pelo povo e o Tribunal estaria ferindo a democracia ao colocar no poder, quem não conseguiu vencer nas urnas.

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