Com eleições da Faet suspensas por juiz até apresentar explicações, Marzola defende direito de conduzir pleito em que disputa reeleição

O candidato à reeleição a presidência da Faet, Junior Marzola disse ao Site Roberta Tum na manhã desta sexta-feira, 15, que está com "a consciência tranqüila" de que pode conduzir o processo eleitoral em que é candidato à reeleição. Ele afi...

O candidato à reeleição a presidência da Federação de Agricultura e Agropecuária do Tocantins - FAET – Junior Marzola informou ao Site Roberta Tum que o processo eleitoral é transparente, democrático, sem equívocos, mas que cumprirá o que a Justiça determinar.

Na última quarta-feira, 13, a senadora Kátia Abreu (DEM), também candidata a presidente da FAET impetrou uma ação cautelar na Justiça questionando o processo eleitoral da Federação. O juiz da 2ª Vara do Trabalho Francisco Rodrigues suspendeu as eleições por cinco dias e determinou que Marzola apresentasse a sua defesa relacionada ao fato da eleição estar sendo conduzido por ele e não por uma comissão eleitoral. Além disso, a ação também questiona a falta de transparência nas eleições, uma vez que a chapa da senadora não teve acesso à toda documentação que diz respeito ao processo eleitoral.

Conduzindo com "consciência tranquila"

Questionado pelo fato de ser o presidente e também conduzir o processo eleitoral, Marzola disse que está apenas cumprindo o estatuto e que sua consciência está tranqüila. “Mesmo não concordando com essa situação eu cumpro o estatuto. Estou com a minha consciência tranqüila. E o que a Justiça determinar eu vou cumprir”, afirmou.

Segundo Marzola, a chapa concorrente está querendo tumultuar o pleito, pois no ano passado ele quis fazer alterações no estatuto para “corrigir equívocos” que tratavam exatamente da condução do processo eleitoral, mas que a senadora “trabalhou para inibir essas mudanças”. Marzola disse que a intenção de alteração do estatuto era para permitir que uma comissão conduzisse o pleito. “Não houve alteração nenhuma, e agora eu tenho que cumprir o estatuto e conduzo na transparência, mas a senadora está no direito dela, pois o processo é democrático”, disse.

A alteração proposta por Marzola em assembléia extraordinária convocada sem atender o estatuto, previa a prorrogação do seu mandato à frente da entidade, e foi derrubada na justiça por ação provocada por presidentes de sindicatos rurais.

Documentação das chapas

Sobre a documentação do processo eleitoral solicitado pela chapa da senadora, Marzola disse que só não foi atendido totalmente porque o advogado da senadora Paulo Lima não compareceu à Faet para receber. “Tenho tudo devidamente documentado por escrito de que foi disponibilizada toda a documentação, mas o advogado não compareceu para receber tudo que foi solicitad. Essa documentação foi registrada em cartório”, pontuou o candidato que reafirmou que está com a consciência tranqüila sobre a transparência das eleições da Faet.

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