Com gasolina subindo em sua rede de postos Dito justifica: "acordo não tem data de validade e produto aumentou"

O proprietário da rede Petrolíder, Benedito de Faria (Dito do Posto), falou ao Site Roberta Tum nesta segunda-feira, 11, e disse que o aumento nos preços dos combustíveis, que haviam sido barateados após um entendimento com o Governo do Estado no mês...

Em entrevista ao Site Roberta Tum na manhã desta segunda-feira, 11, o proprietário da maior rede de combustíveis da Capital, Benedito Neto de Faria (Dito do Posto), que no dia 17 de março teria entrado em um entendimento com o Governo do Estado baixando a gasolina em 17 centavos e o álcool em 18 centavos, disse que o constante aumento no valor dos combustíveis desde então se deve ao reajuste das distribuidoras.

Desde a primeira redução no preço, em que a gasolina passou de R$ 2,79 para R$ 2,62, o preço já foi reajustado em R$ 2,69, depois passou para R$ 2,77 e agora se encontra em R$ 2,79 novamente. O álcool que antes custava R$ 2,28, que foi reduzido para R$ 2,10 primeiramente, agora está custando R$ 2,33 na rede.

De acordo com Dito, ele estaria apenas repassando o reajuste e sua margem de lucro não teria aumentado. “Este aumento veio das distribuidoras. Só foi repassado aos consumidores, mas a margem de lucro continua a mesma”, afirmou o proprietário, que disse que antes pagava R$ 2,34 à distribuidora pelo litro da gasolina e hoje paga R$ 2,52.

Segundo Dito os aumentos quem vêm acontecendo na rede não se deve ao fato das reclamações de outros proprietários de postos e em outras cidades do Tocantins a gasolina já estaria custando R$ 3,00. “Em muitas cidades do Estado e também em Goiânia a gasolina já está sendo vendida a R$ 3,00, mas nós estamos segurando o preço”, argumentou.

Dito também enfatizou que seu entendimento com o Governo não teria um prazo definido. “Não existe um prazo determinado com o Governo, nós ouvimos o apelo e baixamos o preço, mas há circunstâncias que fazem o preço aumentar. Agora o que garantimos é que vamos ter um preço mais baixo”, disse.

Negando incentivos

O proprietário negou novamente ter recebido incentivos do Governo pela redução dos preços e disse que gostaria que houvesse uma redução no ICMS. “Não houve isso. Acho que as vezes entendem as coisas como eles querem e ficam imaginando coisas. Eu gostaria é que houvesse a redução do ICMS mesmo, mas foi uma decisão puramente administrativa e nós não recebemos nada”, afirmou.

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