Começa encontro de prefeitos em Brasília

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães exatamente às 15h47 da tarde desta terça-feira, 10. Acompanhado da primeira-dama, Dona Marisa, do presidente da Câmara Federal, Michel Temer, e do Senado, José Sarney, o presidente assinou um pacote de medidas que começa pela concessão de novos prazos paraque as dívidas dos municípios com o INSS sejam repactuadas. Uma série de medidas foram assinadas. Neste momento o Ministro de Relações Internacionais faz uso da palavra.

Prefeitos esperam por medidas de Lula

Já são 15h32, horário de Brasília, e o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas ainda não começou. Há cerca de 30 minutos o cerimonial da Presidência da República anuncia o início do evento. Por enquanto, apresentações musicais são o atrativo para os milhares de prefeitos que aguardam a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidendeda ATM, Valtenis Lino, disse ao Blog da Tum agora há pouco que "a expectativa é grande" e que o presidente Lula deve ter "novidades para os prefeitos", para ter feito a convocação inédita à Brasília.

Valtenis Lino disse ainda que a proposta de repactuar a dívida dos municípios com o INSS é apenas uma "amostra" do que pode vir por aí, em matéria de medidas do presidente para "facilitar a vida dos prefeítos que acabaram de assumir". "Estou muito otimista com este convite. Mobilizar mais de 4 mil prefeitos para vir à Brasília tem um motivo, com certeza o presidente terá boas medidas a apresentar aos municípios", argumentou.

Raul questiona juros da dívida com INSS

O prefeito de Palmas, Raul Filho (foto), está no centro de Convenções Ulysses Guimarães nesta tarde, onde disse ao Blog da Tum, que o problema com as dívidas do INSS é grande. "Acho interessante a proposta de repactuar, dividindo em 240 meses, mas não é o suficiente. Os juros são muito altos. Eu recebi a prefeitura há quatro anos com uma dívida deR$ 44 milhões com o INSS, e por mais que a gente pague ela sempre aumenta, nunca terminamos de pagar", argumentou.

O prefeito de Palmas diz que taxas e juros de dívidas antigas devem ser revistos também, para dar fôlego aos municípios. "Muitos estão inviabilizados administrativamente, por que as parcelas da dívida são descontadas do FPM", explicou. A cobrança dessas dívidas têm sido "cruel" na definição do prefeito

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