Comissão de Direitos Humanos da OAB avalia o Caso Everaldo e deve tomar posição

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Tocantins, se reúne ainda nesta segunda-feira, 4, para discutir as providências que serão adotadas com relação a morte do auxiliar de almoxarifado, Everaldo Morais de Araújo, ...

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Tocantins, discute nesta quarta-feira, 4, o caso da morte de Everaldo Morais de Araújo, 35 anos, na última sexta, 1º de abril, na pizzaria Paço do Pão na Avenida JK. A instituição deve tomar um posicionamento diante a atuação da Polícia Militar durante a perseguição aos bandidos, que culminou na morte de um inocente.

Everaldo foi morto na última sexta-feira, 01, atingido por dois tiros quando deixava uma pizzaria na Avenida JK, com a namorada Mara Rúbia Costa, 29 anos. “É impossível alguém ser alvejado duas vezes por bala perdida, isto é disparo direcionado”, argumentou o presidente da OAB Ercílio Bezerra.

De acordo com o presidente, se for comprovado que o tiro partiu da arma de um policial militar o despreparo dos agentes de segurança em Palmas seria evidente. “Se o tiro partiu realmente de uma arma da polícia é uma demonstração completa de despreparo dos policiais. Se a polícia que é responsável pela segurança age dessa forma, como fica a sociedade?”, concluiu Ercílio Bezerra.

De acordo com informações da família, Everaldo teria sido confundido pela polícia com um dos assaltantes que teriam roubado, minutos antes, um supermercado da quadra 103 Norte, na Capital. (Da assessoria da OAB/TO)

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