Comissão vota deliberação da greve na UFT e reitera paralisação das atividades

Durante assembléia geral nesta segunda-feira, 27, na UFT a Comissão Geral de Greve votou a deliberação da greve. A semana se iniciou sem qualquer atividade de ensino, pesquisa e extensão no campus de Palmas. Agora serão criadas comissões para articul...

Em assembléia geral realizada nesta segunda-feira, 27, na Universidade Federal do Tocantins – UFT em Palmas foi reiterado à deliberação da greve sem realização de qualquer atividade tanto de ensino, pesquisa e extensão.

Durante a reunião foi votado e deliberado a constituição da Comissão Geral de Greve, com um representante dos não sindicalizados e representantes sindicalizados por cada campus, totalizando oito membros. Além disso, devem ser constituídas comissões locais de greve com o objetivo de organizar e definir as ações locais.

As comissões têm o papel de mobilizar a comunidade universitária em geral a participarem da luta por salários mais justos. Segundo o membro da Comissão Geral de Greve, o professor do curso de filosofia Fábio Duarte, também serão criadas as comissões de comunicação e cultura.

Duarte explica que membros da comissão geral e da direção da Seção Sindical dos Docentes da UFT - Sesduft irão se reunir no dia primeiro de julho em assembléia com os professores do campus de Araguaína. “A pauta da reunião será o posicionamento e participação dos docentes do campus de Araguaína na greve”, destaca.

De acordo com o professor Duarte a greve iniciada nesta segunda não tem data para acabar. “A nossa greve é por tempo indeterminado. Essa atitude foi devido ao descaso do governo no processo de negociação. Não admitimos um salário base em torno de R$1.400 para o professor que cumpre carga horária de 20 horas em início de carreira. Queremos salário digno. Queremos respeito à carreira docente. O momento é de luta”, enfatiza. (Com informações da assessoria)

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