Comitê Contra a Expansão realiza evento paralelo a audiência pública que vai debater alteração do Plano Diretor

O Comitê Contra a Expansão, que tem como presidente o vereador Bismarque do Movimento (PT), realiza na Câmara, logo mais às 19h, o Fórum em Defesa da Cidade. O evento acontece paralelo à audiência pública que vai debater a alteração do Plano Diretor,...

Em paralelo a audiência pública que acontece no Aureny II logo mais a noite para debater a alteração do Plano Diretor, o Comitê Contra a Expansão, que tem como aticulador o vereador Bismarque do Movimento (PT), realiza na Câmara Municipal o Fórum em Defesa da Cidade. Na oportunidade, técnicos juristas e a sociedade vão poder manifestar suas opiniões sobre o projeto de alteração do Plano Diretor.

De acordo com o vereador Bismarque, que afirmou que a audiência é uma vergonha, o Comitê não está fazendo nada de errado. “Eu me recuso participar dessa audiência porque é uma vergonha. Isso está sendo usado para atender interesses da especulação imobiliária”, declarou.

Bismarque afirmou ainda que o debate do Fórum em Defesa da Cidade terá mais representação do que a audiência. “Aqui nós teremos liberdade para debater os temas”, informou.

Segundo as informações, as entidades que compõe o Comitê decidiram não comparecer a audiência pública, por atender o Ministério Público Estadual (MPE) que recomendou o cancelamento do evento e retirada dos projetos de lei.

Objetivo

Segundo a assessoria do Comitê, o evento tem como objetivo debater estudos técnicos que evidenciam o impacto negativo da expansão urbana na qualidade de vida dos moradores da Capital. Análises, pareceres e documentos elaborados por entidades serão apresentados por representantes do Conselho Regional de Engenharia (CREA), Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Instituto dos Arquitetos do Brasil no Tocantins (IAB/TO) abordando o tema da expansão urbana sobre perspectiva social, técnica e jurídica.

Sem resultados

Com relação ao manifesto do Fórum em Defesa da Cidade, o vereador Milton Neris (PR) afirmou que os debates “não irão a lugar nenhum”. “Essas discussões já tem quase um ano. Estamos cumprindo o que determina o Estatuto das Cidades para que a população participe e discuta”, informou.

Já o vereador Fernando Rezende (DEM) afirmou que não concorda com o Fórum e considerou a atitude lamentável. “É lamentável que a Casa tenha esse evento, algo que não vai somar nada e que está afrontando a Câmara Municipal. Entendo que estão querendo fugir. Estou insatisfeito e decepcionado”, afirmou.

 

 

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