Por meio de uma nota oficial, encaminhada ao Site Roberta Tum, o Conselho Regional de Economia do Tocantins – Corecon questiona alguns pontos sobre o Planejamento Estratégico do Tocantins para os próximos 30 anos, desenvolvido pelo governo do Estado. Segundo a nota existem pontos questionáveis sobre a contratação da Fundação Dom Cabral – FDC, dúvidas sobre a abrangência do valor da contratação da referida instituição. O Corecon ainda faz menção a um planejamento da mesma linha foi feito pelo governo do Estado em 2004 e não houve uma divulgação dos seus resultados e se o mesmo chegou a ser concluído.
Fundação Dom Cabral
Segundo o conselho a contratação da Fundação Dom Cabral – FDC com sede em Minas Gerais, feita sem licitação, pelo valor de R$ 225 mil deixa duvidas quanta à abrangência destes valores se eles vão custear despesas de passagens, hospedagens dos técnicos que vierem ao Estado. “Não está claro se este valor inclui despesas de passagens aéreas, hospedagem, alimentação e outras de técnicos ligados à FDC em seus eventuais deslocamentos ao Tocantins, ou se haverão termos aditivos suplementando o valor original”
O conselho ainda ressalta um planejamento com as mesmas diretrizes realizado pelo governo do Estado no ano de 2004, e não foram divulgados seus resultados ou se o mesmo chegou a ser concluído. "Recordamos que em 2004, foi também divulgado a elaboração de um Plano Estratégico de Desenvolvimento para o Tocantins, pelo governador à época, com semelhantes “diretrizes, projetos e ações a serem desenvolvidas pelo Governo do Estado nos próximos 20 anos”.
A nota ainda faz uma ressalva que a Unitins tem condições técnicas e profissionais gabaritados para realizar ou contribuir com tal planejamento, conhecendo a realidade da região vindo a acrescentar muito no planejamento.
O Corecon termina ressaltando que não é contra a realização de planejamentos, mas que este tenha que ser suprapartidário. “Finalmente, não se verifica a observância da premissa elementar para a formulação de um plano estratégico de longo prazo que deve ser suprapartidário, de Estado e não de governo, pois, caso contrário, nenhum futuro governante se sentirá obrigado a executá-lo”.
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