Contra aliança do PMDB com governo em Araguaína, Marcelo quer partido na oposição e volta a descartar Dulce em Palmas

O ex-governador Marcelo Miranda(PMDB) entrou em contato com o Site Roberta Tum para discutir pontos do editorial deste domingo, e defendeu o pai, ex-secretário de Infra Estrutura Brito Miranda, da série de processos que vem respondendo por supostas i...

Contrário à aliança entre o PMDB e o PR em Araguaína, por significar que o partido “subirá no palanque do governo atual”, o ex-governador contestou na manhã desta segunda-feira, 11, que esteja isolado, ou “na posição de vítima”, como afirmou ao Site RT uma fonte do partido na semana passada, questionando sua postura.

“Quem disse isto está desinformado. Eu recebo líderes aqui em casa, na rua, onde eu vou. Estou calado mas continuo orientando os companheiros que me consultam e que esperam uma orientação”, afirmou, completando: “sem desmerecer lógico, a orientação do presidente do partido, deputado Júnior Coimbra”.

Oposição construtiva

Surpreso com o anúncio da aliança que está desenhada em Dianópolis entre a base peemedebista, representada por Hercy Filho, e o PSDB na vice, Miranda avaliou que “a democracia é importante”, mas que não vê por que o PMDB tenha que abrir mão da cabeça de chapa em várias cidades onde é competitivo, para ocupar a vice.

“É o caso de Araguaína, em que já manifestei a minha posição ao diretório, com todo respeito que tenho ao companheiro Elenil da Penha, e ao presidente Jr. Coimbra. Respeito, mas não concordo”, afirmou.

No caso de Gurupi, Marcelo disse que é preciso respeitar a decisão pessoal da deputada Josi Nunes em não disputar e apoiar o deputado Laurez Moreira. “Mas não resta dúvidas de que ela teria uma eleição belíssima lá, com todo o trabalho que ela fez nos últimos anos e o nome consolidado na cidade”, avalia.

O ex-governador defende que o partido permaneça na oposição ao atual governo: “uma oposição construtiva, respeitosa, como sempre fizemos, mas oposição. A população precisa continuar vendo a diferença”.

Sem candidatura

Estranhando a comparação recente feita entre ele o pré-candidato do PV, Marcelo Lélis, por parte do secretario de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira, o ex-governador declarou: “Eu não fui julgado pela lei do Ficha Limpa. Basta olhar meu processo. Agora querer comparar, dizer que minha vida não é limpa? Eu não sou candidato, minha mulher não é candidata”.

Segundo Marcelo, ele seguirá calado, mas defendendo e tentando proteger os que “não têm voz e hoje são perseguidos, enfrentando toda a sorte de dificuldades”.

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