O Banco do Brasil vai financiar R$ 100 milhões de reais para a linha de crédito destinada a atividade de piscicultura no Estado. A informação foi confirmada pela senadora e presidente da Faet/CNA, Kátia Abreu que em discurso destacou que com a liberação do crédito rural a piscicultura do Tocantins vai se tornar uma das melhores e maiores do Brasil, garantindo que a atividade movimenta cerca de R$ 80 milhões por ano.
O superintendente do Banco do Brasil, Roberto Cavalieri, também esteve na coletiva e falou sobre o fomento criado pela linha de crédito ressaltando a importância da piscicultura na economia do Estado e afirmando que o crédito vai possibilitar desenvolvimento aos pequenos e grandes produtores. “Perguntei a senadora Kátia Abreu quanto ela precisava para esse financiamento e ela me respondeu cem milhões. Foi concedido os cem milhões e disse que se caso precisasse de mais o Banco do Brasil estará à disposição”, contou o superintendente.
Linha de crédito
Segundo Cavalieri, a linha de credito já está disponível para o produtor de piscicultura em qualquer agência do Banco do Brasil do Estado. Em relação aos valores Cavalieri afirmou que oferecerá até R$ 130 mil para o pequeno produtor com um taxa de 2% por ano e ressaltou que o produtor só precisar está em dia com a licença ambiental.
A senadora Kátia exemplificou que no Estado existem três principais projetos Tamborá onde são produzidos cerca de 700 toneladas de peixe/mês. “Quase mil produtores estão hoje em atividade no Tocantins, produzem seis mil toneladas de peixe por ano e tem a capacidade de aumentar esta produção para 50 mil toneladas/ano com a utilização dos quatro lagos formados pelas hidrelétricas do Tocantins”, afirmou a senadora.
Licenciamento
O presidente do Naturatins, Alexandre Tadeu Rodrigues, falou sobre a importância do licenciamento ambiental para a realização do crédito e relembrou a resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) de regulamentar o licenciamento da aquicultura tocantinense que possibilitará a regularização de mil produtores de peixe do Tocantins. Segundo o presidente, a não regulamentação existente até agora fazia com que a indústria do setor fosse obrigada a importar o produto para comercializar no Estado, o que terminava contribuindo para a elevação do preço ao consumidor.
Comentários (0)