A vice-prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, prestes a se tornar prefeita de Palmas a partir de abril, está com tudo e não está prosa.
Além da expectativa criada em torno dela pelos cavaleiros armados da oposição na Câmara - Lúcio Campelo e Milton Néris são tão viúvas do senador João Ribeiro quanto - há no ar aquele burburinho que cerca toda renovação de poder.
E claro, Cinthia tem seu jeito próprio de lidar, diferente de Carlos Amastha.
Mas a bola da vice-prefeita está cheia em outro lugar: no próprio partido em que tem sido sistematicamente desprestigiada pelo presidente, o senador Ataídes Oliveira.
Parênteses.
Claro que Ataídes tem também suas razões. Esperava de Cinthia fidelidade e exclusividade nas preferências para 2018. Ela embarcou na campanha de Amastha de corpo e alma, criou afinidade com o grupo e por óbvio, aproximou-se mais do prefeito.
Ataídes sentiu-se traído e a guerra foi armada.
Fecha parênteses.
Depois de perder o comando do PSDB Mulher, sofrer intervenção no Metropolitano e perceber que as portas se fecharam mesmo no convívio com o senador, Cinthia arrumou as malas do PSDB para onde for bem vinda.
Só que o PSDB Nacional não quer perder uma vice-prefeita prestes a se tornar prefeita. É a expectativa do poder que sobe.
Chamada na Nacional, Cinthia vai para a conversa decisiva na semana que vem. Pode voltar de lá, empoderada, e receber de volta o comando do poder que perdeu dentro do partido. Ou pode voltar pronta para assinar a ficha em outro grupo.
No jogo do perde e ganha, a vice-prefeita é estrela em ascensão que ninguém quer perder.
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